Como manda a tradição, o atual campeão da chave masculina de Wimbledon, o sérvio Novak Djokovic, abriu os trabalhos na mítica Quadra Central do All England Club, palco sagrado do tênis, e iniciou com pé direito a defesa do título.
Número um do mundo, o sérvio precisou de pouco mais de duas horas para derrotar o convidado local James Ward, 177º colocado, por 3 sets a 0, parciais de 6/0 7/6 (7/4) 6/4.
Essa foi a 29ª vitória consecutiva de Nole em Grand Slams, que vem de quatro títulos seguidos em Majors, e a 15ª na grama de Wimbledon, onde não perde desde a final de 2013 para Andy Murray.
Na segunda rodada, o líder do ranking vai enfrentar pela primeira vez na carreira o francês Adrian Mannarino (55º), que superou em sets diretos o britânico Kyle Edmund (68º) por 6/2 7/5 6/4.
O JOGO
Djokovic teve um início arrasador de partida e parecia que o jogo seria um massacre. O sérvio só teve trabalho no primeiro set durante o terceiro game, onde precisou sair de 0/40 e salvar 4 break-points, mas fora isso dominou o adversário variando com slices e acelerando as trocas no fundo. Ele venceu nove games seguidos com quatro quebras, abrindo 6/0 3/0, até que no décimo game do jogo o britânico finalmente confirmou um serviço e comemorou erguendo os braços e com a torcida o aplaudindo de pé.
Só que a partir daí, Ward começou a gostar do jogo e equilibrou as ações. Ele devolveu a quebra no quinto game, igualou em 3/3 e mateve o serviço até levar o set ao tie-break. Contudo, no desempate, a regularidade de Djokovic falou mais alto e o sérvio colheu dois mini-breaks, abriu 5/1 e fechou com 7/3 no erro de revés do adversário.
No terceiro set, Djokovic conseguiu a quebra crucial no terceiro game e sustentou bem o serviço até o fim para fechar com 6/4.
Ao todo foram 29 winners e 21 erros não-forçados do número um do mundo na partida contra 25 bolas vencedoras e 29 equívocos do tenista local na partida.