Eneacampeão em Roland Garros, Rafael Nadal, quinto do ranking da ATP e quarto favorito ao título em Paris, conversou com a imprensa há pouco pela primeira vez e lamentou a ausência de seu maior rival, Roger Federer, no torneio por lesão.
"Nunca se sabe se terá uma chave melhor estando de número cinco do que com quatro, e neste caso tenho que dizer que o meu não é um quadro bom. A baixa de (Roger) Federer sim é negativa pra o mundo do tênis, para os fãs e também é uma má notícia para um grande torneio, por não poder contar com um jogador como Roger: mas o panorama geral muda pouco do que enfrentara o torneio, ele já havia não jogado em outros torneios: Madri, Indian Wells e Dubai", declarou o espanhol que tem o líder do ranking, Novak Djokovic em sua chave em um hipotético encontro na semifinal da competição.
"Não me sinto velho, mesmo que ninguém pare o tempo, por dentro me sinto jovem", disse o espanhol nove vezes campeão em Roland Garros poucos dias antes de completar 30 anos. "Espero poder aproveitar bem do tênis durante os próximos dois anos. Tanto que não enfrento Roland Garros com sensações diferentes a outros anos, mesmo que claramente é melhor jogar defendendo o titulo. Aqui em Paris me sinto em casa, sei que posso fazer as coisas bem se meu jogo se adaptar à quadra e a quadra a meu jogo", prosseguiu.
Rafa aguarda uma estreia difícil contra o australiano Sam Groth a quem classificou ter "um bom saque" e ser um adversário "difícil de quebrar".
"Desde Indian Wells tenho mantido uma linha regular, na qual estou há semanas e estou feliz. Sem altos e baixos. Joguei uma temporada no saibro melhor que em 2015, quando perdi jogos que não podia ter perdido. Apenas Madri foi um pouco pior que os outros torneios. Apenas perdi com Murray e com Djokovic em Madri e Roma, mas contra os dois eu competi e joguei bem, acima de tudo contra Djokovic. O jogo contra Murray foi o que me deixou menos feliz", pontuou.