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Becker revela como fez Djokovic superar derrota na final de Roland Garros 2015

Quinta, 19 de maio 2016 às 16:30:32 AMT

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Tênis Profissional

O alemão Boris Becker, ex-líder do ranking mundial, hexacampeão em Grand Slams e atual técnico de Novak Djokovic, deu uma entrevista ao jornal ‘New York Times’ em que explicou qual método utilizou para não deixar seu comandado se abater, após a frustrante derrota sofrida para Stan Wawrinka, no major do saibro, em 2015.



“Depois de perder para Stan, em Paris, no ano passado, organizamos o segundo treinamento em Wimbledon para que Stan estivesse conosco. Eu disse a Novak: “aquilo [a derrota] foi o saibro. Isto aqui é a grama. É um novo torneio e [você] tem que treinar com o tipo de jogador que lhe ocasionou esse momento tão decepcionante”. E Novak fez o que eu pedi; uma vez que [eles] começaram a treinar, as brincadeiras fluíram. Tudo havia terminado”, declarou o alemão.

O ex-número um do mundo seguiu explicando como um jogador deve encarar uma situação como essa, sob sua ótica.

“Paris estava terminado. Há muitas maneiras de superar essa situações, mas você tem que enfrentá-las, falar delas e lidar com as mesmas. Não as evite, não fuja”.

Em todos os torneios do circuito, à exceção das Olimpíadas, uma nova chance é dada aos tenistas a cada ano. Para sore de Djokovic, chegou a vez de, mais uma vez, tentar ganhar Roland Garros. E seu técnico está otimista.

“Creio que vamos com boas sensações à Paris. A derrota para Stan lhe deu [a Nole] mais do que [ele] esperava e creio que isso é benéfico a longo prazo. Obviamente, Novak sabe o que deve fazer: ir dia-a-dia, a cada treino, a cada partida e, a partir daí, seguir competindo. Acho que o sentimento predominante é bom. Ele deseja que o desafio chegue logo”.

Ao final do papo, Boris afirmou não ver relação entre sua falta de títulos em Roland Garros – assim como seu pupilo, esse foi a único major não conquistado pelo germânico, que perdeu em três semifinais, para Wilander, Edberg e Agassi, respectivamente – e os recentes insucessos do sérvio na cidade luz.

“Eu sempre perdi em Paris porque os adversários eram melhores que eu. Não há nenhum mistério”.

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