Finalista de um Masters no saibro pela segunda vez consecutiva, o escocês Andy Murray, que tem olhos no inicio de Roland Garros no fim do mês, refletiu sobre tudo que aprendeu jogando no saibro desde seu 1º título no piso, em Munique 2015, até a semi de hoje em Roma.
O escocês, que amargava performances falhas em torneios sobre o saibro e viu sua realidade mudar em 2015 quando em Munique conquistou seu primeiro título no piso, iniciou a coletiva de imprensa falando sobre o que mudou nos últimos 12 meses.
"Muita coisa aconteceu. Ao fim de Munique joguei Madri. vencer meu primeiro título no saibro me deu muita confiança", disse ele relembrando da final disputada contra Philipp Kohlschreiber em uma segunda-feira e o duelo repetido na estreia em Madri em uma partida tarde da noite. "Aproveitei o momento vencendo um torneio como Madri, batendo caras como (Kei) Nishikori, (Milos) Raonic) e (rafael) Nadal. Eu nunca havia batido jogadores com estes rankings com consistência no saibro antes", declarou.
"Ganhei muito nestes poucos dias. Por isso, foi uma booa experiência pra mim", destacou.
Questionado sobre a fase do sérvio Novak Djokovic, a quem segundo o interlocutor "parece estar jogando não tão bem quanto ano passado ou mesmo com a mesma confiança", Murray respondeu:
"Não sei, para ser honesto. Eu vi um pouco do ogo de ontem. Penso que estava em um nível muito, muito bom. Mas penso que Novak tem jogado extremamente bem este ano. Talvez não todos os jogos ele jogou perfeitamente, mas venceu e ist é um sinal que alguém está muito confiante. Então, é realmente impossível de dizer. Quando ele tem jogado jogos importante no final dos torneios ele melhora seu jogo. Talvez no inicio dos jogos não, mas ele termina muito melhor que os demais", opinou.
Neste domingo, 15 de maio, será aniversário de Murray, questionado se já havia jogado alguma final no dia de seu aniversário o britânico respondeu: "Não ganhei muitos jogos no meu aniversário. Eu perdi, não me lembro de estar vencendo nenhum jogo, de verdade, em meu aniversário, o que não é nada bom", disse rindo e prosseguiu: "Tomara que amanhã isso mude".