Depois de começar a gira de saibro europeia muito bem, com títulos em Monte Carlo e Barcelona, o espanhol Rafael Nadal jogará em casa, na Caja Magica, em Madri, buscando o 5º título [2005, 2010, 2013 e 2014] no local. Ele se mostrou bastante otimista na entrevista coletiva em relação à sua performance.
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“Estou satisfeito com meu rendimento, já que nas últimas semanas joguei contra os melhores e pude ser competitivo contra eles”.
É claro que perguntas sobre um possível encontro com o quase imbatível Novak Djokovic foram feitas pela imprensa. Nadal respondeu com bom humor a indagação sobre a eventual partida, que já ocorreu duas vezes no Masters 1000 – em 2009, o espanhol marcou duríssimos 3/6, 7/6(5) e 7/6(9), pela semifinal, enquanto em 2011, ano em que Djokovic dominou amplamente o circuito, o sérvio fez 7/5 e 6/4, na final, levantando seu único troféu na capital espanhola até hoje.
“Djokovic faz seu caminho e eu faço o meu. E, se nos enfrentarmos aqui, será ótimo, já que isso significará que estarei na final”, observou – para chegar à decisão, Nadal teria que bater, provavelmente, Federer e Murray, nas quartas e semi, respectivamente.
O tenista descartou, ainda, qualquer comparação entre o ano de 2011, quando perdeu todos os seis jogos disputados contra Novak, e 2015, quando foi derrotado quatro vezes, todas sem muita dificuldade.
“Em 2011, meu problema foi Djokovic, mas em 2015 não. [O problema] Foi que não consegui competir pelos títulos mais importantes. Estou muito feliz neste ano, porque joguei em grande nível em Indian Wells, Monte Carlo e Barcelona”, declarou.
O ‘Touro Miúra’ falou novamente sobre o que vinha lhe atrapalhando desde a volta às quadras, no início de 2015. “Dois anos atrás, eu me sentia bem. Foi no ano passado com meus problemas de ansiedade [que ele começou a ter dificuldades em quadra]”, relembrou, sublinhando em seguida a importância de jogar na capital de seu país.
“Aqui é onde recebo mais apoio, essa sensação sempre me motiva e me encanta”.
Por fim, perguntado sobre o processo movido contra a ex-ministra francesa que lhe acusou de dopar-se deliberadamente, Nadal explicou.
“O ponto disso [processar] é para que alguém não saia falando coisas estúpidas sobre uma outra pessoa. Não é uma questão de dinheiro, mas sim de respeito à imagem”.