Depois de um treino na ensolarada cidade de Mônaco, local do Masters 1000 que começa amanhã, o top 10 tcheco Tomas Berdych, residente na cidade, falou sobre seu futuro na Copa Davis deste ano – os tchecos estão nas quartas de final e pegam a França, em casa.
Ele jogou contra a Alemanha, no início de março, batendo a revelação Alexander Zverev em cinco sets e desistindo da segunda partida de simples, contra Philipp Kohlschreiber, após encarar mais um jogo duro no sábado, quando juntou-se a Radek Stepanek para bater a dupla alemã.
Perguntando se o clima da cidade litorânea francesa parece com o de Třinec, no extremo leste da República Tcheca, local do confronto contra os franceses, ele riu e comentou.
"A paisagem não é a mesma, será uma semana muito tranquila [esta, em Mônaco]. [A Copa Davis] É uma oportunidade para a nossa Federação [tcheca] premiar um dos patrocinadores do esporte tcheco, que é o chefe de uma empresa siderúrgica grande de lá", afirmou.
Então, questionado se vai realmente se apresentar à equipe para o confronto de quartas de final, Berdych deu uma resposta inconclusiva e nada animadora para os fãs de seu país.
"É difícil dizer. Jogar a primeira rodada da Copa Davis na Alemanha me custou um torneio muito importante, em Indian Wells [tendo se lesionado na Alemanha, ele não estava 100% na Califórnia]. Certamente, irei olhar com muito cuidado o calendário, que parece estar extremamente preenchido com os Jogos Olímpicos. Olho para a última vez que precisei jogar uma semana extra de acordo com meus resultados anteriores e penso: será que é 50-50, mesmo [a relação de troca entre ele e a equipe da Davis]?”, perguntou, retórico.