Novak Djokovic mostrou porque é o número 1 do mundo e vive exuberante fase. O sérvio desbancou Roger Federer mais uma vez em Grand Slams e alcançou, nesta quinta-feira, sua sexta decisão do Australian Open onde vai buscar o hexacampeonato.
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Djokovic após se garantir na final: 'Tenho mais convicções que dúvidas'
Djokovic precisou de 2h19min para marcar 3 sets a 1 com parciais de 6/1 6/2 3/6 6/3 na lotada e entusiasmada Rod Laver Arena, a principal quadra em Melbourne.
O sérvio que só perdeu um jogo de Major ano passado, a final de Roland Garros para Stan Wawrinka, vai buscar repetir 2008, 2011, 2012, 2013, 2015 com a sexta conquista o que igualaria o australiano Roy Emerson como maior vencedor do torneio.
Para tal, Nole encara Andy Murray, segundo colocado e quatro vezes vice-campeão do torneio, ou Milos Raonic, 14º colocado.
O tenista de Belgrado vai tentar também sua 11ª conquista de Grand Slam o que igualaria nomes como Rod Laver e Bjorn Borg.
O jogo
O sérvio esteve perfeito no primeiro set com apenas dois erros não-forçados, duas quebras e cobrindo bem a quadra diante da tentativa de Federer de ser agressivo. Fechou a parcial por 6/1 de forma surpreendente em 22 minutos.
Na segunda etapa Nole aplicou passadas e saiu quebrando no terceiro game, ampliou a vantagem pra 5/1, viu Roger penar para fazer um game a mais e concluiu por 6/2 jogando um tênis absurdo cometendo quatro erros não-forçados e 12 winners na parcial.
Na terceira etapa Federer conseguiu segurar o saque e Djokovic, jogando com menos erros e indo bem à rede. O jogo caminhou saque a saque até Roger aproveitar chance em game longo, quebrar, fazer 5/2 e com muito custo fechar por 6/3 para delírio da torcida na quadra central de Melbourne Park.
Para o quarto set, por conta da chegada de chuva, o teto retrátil foi fechado e atrasou o jogo em onze minutos. No retorno os dois sacaram bem e uma quebra fez a diferença, com um saque e voleio equivocado de Roger e uma boa devolução de Nole que depois serviu bem e concluiu por 6/3.