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Djokovic: 'Federer e Nadal fizeram de mim o jogador que sou hoje'

Terça, 26 de janeiro 2016 às 11:38:30 AMT

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Após derrotar o japonês Kei Nishikori e garantir-se em sua 29ª semifinal de torneio do Grand Slam, Novak Djokovic atendeu a imprensa em Melbourne, na Austrália, e falou da importância da rivalidade que tem contra Federer e Nadal.



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Djokovic foi indagado por um jornalista se há diferença entre jogar uma semifinal de Grand Slam contra Roger Federer ou uma final e o sérvio ponderou: "Pode ser. Mas uma pequena diferença. Eu não acho que exista esta diferença ao jogar contra Roger em um Grand Slam. Qualquer rodada sentido como uma final porque de fato somos grande rivais, jogamos contra várias vezes. existe muita tensão. Há muita coisa em jogo. Estou esperando por uma ótima luta em dois dias".

O sérvio comentou a rivalidade tanto contra Rafael Nadal como contra Federer, com a semifinal da próxima quinta-feira serão 45 confrontos contra cada um dos rivais, com vantagens para Djokovic de uma vitória a mais que Nadal e está empatado com o suíço.

"Esses dois caras fizeram de mim o jogador que sou hoje. Penso que estas rivalidades me permitiram crescer e evoluir, ser forte, resiste e entender o que custa para se chegar ao nível onde estão", declarou o atual líder do ranking que fez questão de pontuar que Nadal e Federer dominaram o tênis por "muito tempo" até que ele e Andy Murray estivesse aptos a tentar batê-los.

"Roger está jogando um tênis tremendo nos últimos dois anos. Nós jogamos duas finais de Grand Slam ano passado. Eu sei muito bem o quão bem ele joga, especialmente nas fases finais de um grande evento", ponderou.

"Ele sempre faz você jogar seu melhor. O meu melhor será necessário para vencê-lo. Tomara que eu esteja apto a isso", finalizou.

Djokovic ainda foi questionado se reparou que Federer tem jogado de maneira mais agressiva. Nole opinou que o suíço é um jogador completo, destacou o quão completos são seus golpes e pontuou: "Acho que seu backhand está melhor que talvez cinco, seis anos atrás".

O sérvio recordou-se ainda em conversa com os jornalistas que durante muito tempo de sua carreira esteve "atrás" dos dois grandes rivais e em desvantagem no confronto direto. Relembrou que chegou a duvidar de si mesmo em alguns momentos e se poderia realizar o sonho de infância de ser número um do mundo, mas destacou que esses 'altos e baixos' o fizeram forte.

 

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