Serena Williams, número um do mundo e campeã de 21 Grand Slams na carreira, falou com a imprensa após a vitória contra Margarita Gasparyan. Ela falou muito sobre o confronto contra a russa Maria Sharapova, sua freguesa de carteirinha.
Serena mostrou-se feliz com sua forma atual. “Sim, sinto que estou jogando melhor. Espero continuar indo em frente”.
“Claro que posso melhorar. Hoje, cometi alguns erros, meu saque não estava tão bom. Então, é claro que há espaço para melhoras. Sempre há”.
Após essa declaração, o assunto da coletiva tornou-se a russa Maria Sharapova, 5ª no ranking da WTA e rival na terça feira. Quando perguntada sobre o que lembrava da semifinal do Australian Open 2005, quando venceu uma batalha por 2 /6, 7 /5 e 8 /6, inclusive salvando um match point, Serena afirmou recordar-se pouco. “Não sei. Só lembro de bater um forehand em que estava fugindo da esquerda e, claro, quando tive o match point contra. Lembro que joguei o máximo que pude naquele momento. E é tudo que lembro. Ah, claro, também lembro de ganhar, o que foi ótimo”, disse Serena, levemente alfinetando a rival.
Questionada se o match point contra seria um dos pontos mais memoráveis de sua carreira, a americana, aparentando não querer ‘dar moral’ para a adversária, negou, primeiramente, mas depois deixou escapar a importância que dá à ocasião.
“Não. Eu tive muitos match points contra em semifinais, em Grand Slams, então, não, eu não diria isso [que foi um dos pontos mais importantes da carreira]. Quer dizer, definitivamente está lá em cima, não me entenda mal. Essa vitória me impulsionou ao título, então... está lá, eu colocaria entre os dez ou cinco [pontos mais memoráveis].
Quanto à final de 2007, quando a americana, que vinha de um longo período de pouca atividade no tênis e não era cabeça de chave naquela edição, atropelou Sharapova, à época número um do mundo, por 6/1 e 6/2, Serena ‘lembrou melhor’. “Recordo que, naquele ano, não estava esperando chegar tão longe, honestamente não esperava estar na final. Lembro de pôr na cabeça que não tinha nada a perder, porque ela era a favorita, a número um. Eu não tinha nada a perder, então só queria ‘quebrar a banca’”.
Já que venceu todas as partidas, após o encontro de onze anos atrás, na Austrália, um jornalista indagou Serena sobre manter tal atitude contra a russa, desde então. “Sim, mas todo jogo é uma história diferente. Ela sempre traz algo novo e especial [a cada partida]; [Ela] É muito consistente, sabe como ser – está sempre vencendo a maioria das partida e trabalhando duro, disse a americana, que afirmou estar concentrada apenas em seu jogo, depois de perguntada se entra com confiança extra em confrontos contra a musa do tênis feminino. “Não sei [se entro com confiança extra]. Só sei que estou muito confiante em meu jogo no momento, e isso não está relacionado a nenhuma jogadora em específico. Só estou olhando para mim, no momento, e sinto que posso continuar jogando bem, então pode ser bom”, concluiu a número um.