Após conquistar o título do Masters de Paris, na França, pela quarta vez na carreira, o sérvio Novak Djokovic conversou com a imprensa, falou da partida final, comentou sua rivalidade com Andy Murray, e confessou que segue na busca pela excelência.
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"Tenisticamente e psicologicamente estou no meu auge", comentou o sérvio dono de 26 títulos de torneios do Masters 1000 que tem comentado que tem vivido em 2015 a melhor temporada de sua carreira, melhor ainda que a temporada 2011 em que esteve invicto por mais de 50 partida.
Em 2015 Nole já faturou dez troféus, seis deles em Masters e outros três em Grand Slams (Australian Open, Wimbledon e US Open, além de ter sido vice-campeão em Roland Garros, mas acredita que pode melhorar e alcançar novos recordes. "Eu sigo determinado em melhorar e me tornar ainda melhor", declarou o pupilo do alemão ex-número um do mundo Boris Becker.
"Ninguém é perfeito, mas buscando a perfeição alcançamos a excelência", filosofou o sérvio.
Equilíbrio...
Após a coletiva de imprensa, a equipe de reportagem do jornal francês L'Equipe, questionou o sérvio sobre como ele explicava a fantástica temporada de 2015 que tem feito e ouviu como resposta:
"Não há uma única razão. Há vários fatores que me trouxeram onde estou hoje e por que isso acontece neste momento da minha carreira. No mental e no físico, cheguei a um tipo de maturidade. Eu tive períodos de dúvida, mas que também me serviram de lição. E este ano, estava tudo em minha cabeça. Sou casado, pai, tenho um bom equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Cada parte influência a outra maneira muito positiva. E eu ainda estou determinado a fazer progressos".