O líder do ranking da ATP, Novak Djokovic, confirmou seu favoritismo diante do terceiro colocado, Andy Murray, e faturou o tetracampeonato do Masters de Paris, na França, levantou o décimo troféu no ano e de quebra ficou próximo de recorde de Nadal.
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Djokovic precisou de 1h32 de partida para fechar o placar em 6/2 6/4 tendo convertido dois aces contra quatro do escocês, que bateu 20 bolas vencedoras contra dez do sérvio, que cometeu 12 erros não-forçados 34 de Murray.
Em um primeiro set tranquilo, Djokovic começou pressionando o serviço do escocês já no primeiro game, mas converteu a quebra apenas no terceiro game da partida, abriu 3/1 no placar e ainda chegou a ter chances de quebra no quinto game, salvas com muita dificuldade por Murray, que voltou a ser quebrado no sétimo game e viu o sérvio sacar com tranquilidade para fechara parcial.
Na segunda etapa, o sérvio seguiu com a mesma postura, conquistou a quebra de saque no terceiro game, mas trabalhou mal na sequência, jogou com segundo serviço e parou na eficiência do forehand do adversário, que devolveu a quebra de saque, igualou o placar e passou a pressionar.
Sólido no fundo de quadra e cometendo poucos erros, o sérvio manteve a postura de agredir na devolução, alternar entre pontos longos, movimentando o rival na linha de base, e curtos, definindo na segunda bola, e voltou a conquistar a quebra de saque no sétimo game e administrou a vantagem.
Este foi o 58º título da carreira do sérvio, 26º em torneios nível Masters 1000, seu sexto da temporada 2015 e ficando a um título de iguala Rafael Nadal como maior vencedor de torneios deste nível. O espanhol é o maior campeão do Masters 1000 com 27 títulos.
Campeão em Paris em 2009, 2013, 2014 e 2015, Djokovic chegou a seu décimo título na temporada 2015 e apesar de ter igualado o argentino Guillermo Vilas com 14 finais consecutivas em um ano, o sérvio, que ainda disputará o ATP Finals, não igualará os 16 títulos conquistados em 1977 pelo argentino, ano do recorde.