Por Ariane Ferreira e Fabrizio Gallas - O eterno número um do Brasil, Guga Kuerten recebeu a imprensa em São Paulo para conversar sobre o lançamento de sua biografia, Guga - Um Brasileiro e apontou as possibilidades do Brasil no confronto contra a Espanha na Copa Davis.
Para Guga, a time brasileiro tem suas chances, mas pequenas: "Corremos bem por fora. Mesmo sem os melhores jogadores deles a escola deles é bem forte. A Espanha vai ser sempre favorita, mesmo comigo sendo cinco, dez do mundo, eles eram favoritos. O time deles tinha (Carlos) Moya, (Alex) Corretja e (Albert) Costa, todos top 10. Tira um, mas o substituto é forte e sempre é assim", declarou.
Mesmo com todo o favoritismo do lado espanhol, Guga vê uma chance para o Brasil: "Porém, a gente tem uma janela aberta, é só olhar (Rafael) Nadal e (David) Ferrer raramente perdem, principalmente jogos longos e Davis, há aí nossa chance com a ausência deles. Precisamos ser fortes. Com o envolvimento da torcida, há mais força e também Thomaz (Bellucci) pode vencer qualquer um, inclusive esses espanhóis e outros se tiver em um bom dia".
"Vamos ter que jogar 120, 130% para vencer, mas é claro que dá. Nossa dupla está 50/50, temos o Bellucci... claro que dá. A Espanha não necessariamente precisará jogar mal", decretou.
Guga alerta ainda para a cobrança excessiva sobre o time: "Mesmo se não der é melhor não cobrar ... esse jogadores, Rogerinho (Rogerio Dutra Silva), Marcelo (Melo), (Guilherme) Clezar, (Thomaz) Bellucci e o Bruno (Soares) já devolveram ao tênis brasileiro muito mais do que receberam", finalizou.