Muito mais do que o país do futebol, o Brasil é uma nação apaixonada por esportes. Prova disso são os inúmeros ídolos que despertam o interesse e o orgulho do povo tupiniquim em diferentes modalidades.
Desde os tempos de João do Pulo, Maria Lenk, Oscar Schmidt, Ayrton Senna e Robert Scheidt, até heróis atuais como Rebeca Andrade, Rayssa Leal e Gabriel Medina, não faltam nomes que já levaram e continuam carregando a bandeira nacional pelo mundo.
Entre os esportes mais populares no Brasil também está o tênis, e isso é demonstrado pela grande cobertura de mídia sobre a modalidade e a audiência cada vez mais numerosa nos eventos do circuito. Os sites brasileiros de apostas também oferecem probabilidades sobre o assunto, conforme demonstrado por esta página da Oddschecker dedicada a apostas em tênis, com odds e opções variadas para todos os tipos de palpiteiros.
Mas, quando o assunto é talento com raquete na mão, o país já promoveu grandes
estrelas na história do tênis mundial. Seja pela grandeza de suas conquistas, o
ranking obtido ou até mesmo pela representatividade dentro e fora das quadras,
cinco nomes aparecem como os maiores jogadores brasileiros de todos os tempos.
Maria Esther Bueno
Sem dúvida alguma, a Bailarina do Tênis é o grande expoente da modalidade do Brasil. Dona de nada menos do que 19 títulos de Grand Slam, sendo sete nas simples, 11 nas duplas femininas e um nas mistas, Maria Esther é considerada por muitos especialistas como uma das maiores atletas femininas brasileiras de todos os tempos.
Apesar do seu auge ter acontecido na Era Amadora do esporte e sua melhor colocação no ranking profissional ter sido o 29º lugar em 1976, MEB foi considerada a número 1 do mundo em 1959, 1964 e 1966. Ela terminou sua carreira com 71 troféus individuais, além de uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de São Paulo em 1963.
Gustavo Kuerten
Depois de Maria Esther, o maior ídolo do tênis brasileiro é Gustavo Kuerten. Tricampeão de Roland Garros, líder do ranking da ATP por 43 semanas em três períodos distintos e dono de 20 títulos de simples no circuito, o catarinense marcou uma geração e foi o principal nome do esporte nacional entre o fim da década de 1990 e o início dos anos 2000.
Na Era Aberta, Guga foi o único brasileiro a alcançar o posto de número 1 do mundo em simples, fato que o coloca como o maior de todos. Entre os cinco Masters 1000 que ele faturou, estão um bicampeonato em Monte Carlo e as conquistas únicas em Roma, Hamburgo e Indian Wells.
Beatriz Haddad Maia
Segunda mulher de maior destaque do tênis no Brasil, atrás apenas de Maria Esther Bueno, a paulista Beatriz Haddad Maia é a jogadora com o melhor ranking já obtido na história da WTA, chegando ao 10º lugar em 2023. Hoje com 28 anos, Bia tem três títulos de alto gabarito no circuito, dois de nível 250 na grama britânica de Nottingham e Birmingham, e outro no WTA Elite Trophy, no piso duro chinês.
Apesar da enorme diferença de conquistas entre Bia e MEB, a canhota nascida em São Paulo é na Era Profissional a segunda brasileira, entre homens e mulheres, com melhor ranking, atrás apenas de Guga. Em Grand Slam, ela foi semifinalista de Roland Garros e fez oitavas em Wimbledon no ano passado.
Thomaz Bellucci
Logo atrás de Haddad Maia, aparece o também paulista Thomaz Bellucci, que foi o 21º do mundo em 2010 e se consolidou como o principal tenista do país após a Era Kuerten. Não apenas pela sua posição na lista da ATP, o canhoto de Tietê obteve esse reconhecimento pelos títulos conquistados e sua liderança como número 1 do país por cerca de uma década.
Entre suas maiores conquistas, Bellucci faturou quatro troféus de ATP 250, com um bicampeonato em Gstaad, um triunfo em Santiago e outro em Genebra, sendo todos eles no saibro. Seu melhor resultado em Slam foi em Roland Garros, atingindo as oitavas de final em 2010.
Thomaz Koch
Fechando o top 5 nacional, mais um ícone da velha guarda. Hoje com 79 anos de idade, Thomaz Koch foi o grande nome de uma importante geração do tênis brasileiro, chegando ao posto de número 24 do mundo em 1974. O gaúcho radicado no Rio de Janeiro conquistou dois títulos de simples na elite do circuito e faturou um ouro no Pan de Winnipeg em 1967.
Em Grand Slam, Koch nunca jogou o Aberto da Austrália, mas fez quartas de final nos outros três grandes torneios, Roland Garros (1968), Wimbledon (1967) e US Open (1963). O canhoto de Porto Alegre também é até hoje o maior jogador do país na Copa Davis, acumulando o maior número de vitórias (74) e participações (118 jogos) em 16 anos, considerando simples e duplas.