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Bia Haddad faz lembrar a linda história de Maria Esther no US Open

Quarta, 04 de setembro 2024 às 09:53:06 AMT

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Tênis Profissional

A boa atuação de Bia Haddad Maia no US Open, classificando-se para jogar as quartas de final do grande torneio norte-americano nesta quarta-feira, contra a tcheca Karolína Muchova está fazendo a imprensa esportiva anunciar que desde Maria Esther Bueno, em 1968, uma brasileira não ia tão longe no Slam norte-americano. 



Em 1968 Maria Esther, paulistana como Bia Haddad, não alcançou apenas as quartas do US Open, mas foi além e chegou à semifinal do torneio, quando perdeu em três sets para a norte-americana Billie Jean King, então melhor do mundo . Maria tinha voltado ao circuito havia três meses e jogava à base de analgésicos após um afastamento de nove meses devido a uma grave lesão no cotovelo (tennis elbow) sofrida em Wimbledon no ano anterior. Na verdade, a história de Maria Esther no US Open começara havia uma década.

Naquele revolucionário 1968, primeiro ano da chamada Era Aberta, ela já acumulava quatro títulos de simples no grande torneio norte-americano (1959, 1963, 1964 e 1966), além de ser vice-campeã em 1960, semifinalista em 1962 e 1965 e quadrifinalista em 1958, quando, aos 18 anos, estreava no torneio – então denominado Forest Hills e disputado em quadras de grama.

Como não jogou o US Open em 1961 por estar com hepatite e em 1967 devido ao tennis albow, 1968 representou sua nona participação no torneio, o Grand Slam em que manteve o melhor desempenho dentre todas as tenistas de sua época, performance decisiva para que fosse considerada a melhor do mundo em 1959, 1960, 1964 e 1966.

Maria Esther também era eximia duplista – categoria em que também foi a melhor do mundo, em 1960 – e obteve outros quatro títulos no US Open nessa modalidade: em 1960, 1962, 1966 e 1968; além de ser vice-campeã em 1958, 1959 e 1963, e vice-campeã de duplas mistas em 1958 e 1960. Ou seja, a brasileira disputou, somando-se simples, duplas e duplas mistas, 14 finais no US Open.

Se formos falar também de suas memoráveis atuações em Wimbledon e em outros grandes torneios, precisaríamos de um livro. E por falar em livro, “Maria, a vitória da arte”, a aguardada biografia de Maria Esther Bueno, está entrando em gráfica e será lançada no início de outubro, em São Paulo. Com cerca de 400 páginas e 46 fotos belíssimas, a obra da Editora Verbo Livre conta, em detalhes, a vida e a carreira da maior tenista latino-americana de todos os tempos.

A edição será limitada. Quem quiser garantir seu(s) exemplar(es) deve entrar no site da Kickante e participar do financiamento coletivo. Haverá lançamentos presenciais, mas quem preferir poderá receber os livros em casa, com a dedicatória do autor e sem despesas de correio. O legado de Maria Esther Bueno precisa ser conhecido. Em detalhes.

https://www.kickante.com.br/pre-venda-coletiva/maria-esther-bueno-a-vitoria-da-arte

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