Por Fabrizio Gallas - Em 2016 ele saiu chorando da quadra na estreia dura contra Juan Martin del Potro. Em 2008, começando ainda a carreira, mas já vencedor do Australian Open, perdeu uma dura semifinal para Rafael Nadal. Em 2012 e 2021 também parou nas semis.
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Finalmente Novak Djokovic quebrou a síndrome e avançou para a final Olímpica de simples. Agora terá a última e única oportunidade de conquistar o único título que lhe falta, a medalha de Ouro Olímpica.
Ele acelerou seu processo de retorno da lesão no joelho justo para viver esse sonho da medalha Dourada e agora está muito perto.
Ou talvez ainda longe. O último obstáculo talvez seja o maior do momento para a carreira do sérvio.
A montanha a ser escalada se chama Carlos Alcaraz que acabou de lhe dominar por completo na final de Wimbledon, que vem de 12 vitórias seguidas no saibro de Roland Garros, ganhando o Aberto da França, que vem de 12 vitórias seguidas no circuito.
Os dois chegam com certo desgaste para a final. Djokovic com o joelho o qual causou muita preocupação na quinta-feira, mas ao que parece conseguiu controlar nesta sexta e Alcaraz com jogos seguidos e algumas dores na perna muito pelo grande número de jogos de simples e duplas.
O favoritismo é com ligeira evidência para o espanhol, mas sem dúvida será uma final de quem irá administrar melhor os nervos pois eles irão aparecer dos dois lados.
É uma conquista muito importante para o espanhol. Por mais que tenha mais umas duas ou três chances no futuro, ele não vai querer deixar a oportunidade escapar.
Se Djokovic levar o Ouro, seria até uma oportunidade interessante para a aposentadoria. Qual motivação vai lhe restar no circuito ? Ganhar o 25º Grand Slam ? Seus maiores rivais históricos estão parando ou não têm mais competitividade e para ele acompanhar um Alcaraz ou Sinner em melhor de cinco, a cada torneio fica mais complicado.
Caso perca, Nole pode ter ainda algum gás extra no US Open ou Australian Open do ano que vem provar a si mesmo contra esses grandes nomes da atualidade.