O ex-número 1 do mundo Andy Roddick, comentou em seu podcast, Served with Andy Roddick, a lesão do sérvio Novak Djokovic no menisco do joelho, que o forçou a se submeter a uma cirurgia na última segunda-feira.
Roddick opinou do ponto de vista de quem passou pelo mesmo problemas, mas ao contrário do sérvio que está com a lesão aos 37 anos, o americano passou pela situação aos 17 anos. "Obviamente era um corpo mais jovem e joguei assim durante quatro ou cinco meses. Fiz (a cirurgia) novamente há alguns meses e apenas descansei, mas a diferença é que não preciso jogar Wimbledon daqui a um mês", pontuou Roddick.
"Esta cirurgia, pelo menos com base em todos os tipos que vi, incluindo a minha, exclui as Olimpíadas e coloca Wimbledon em sério risco. Não se trata apenas de dizer que o joelho vai ficar bem daqui a um mês porque é preciso treinar e principalmente Novak”, destacou.
Roddick chamou a atenção para o quanto a lesão complica o estilo de jogo do sérvio: “Seu talento especial é ser capaz de esmagar pessoas, permanecer em trocas longas, movimentando adversários de um lado para o outro. Novak precisa de sues joelhos, de suas habilidades defensivas. Ele é provavelmente o melhor defensor da história do tênis e, na defesa, você confia nas pernas”, pontuou.
Diante do questionamento de que o sérvio voltará dando problema ao mais jovens do topo, Roddick refletiu: "Apostar contra os grandes é por sua conta, mas quando alguém tem 37 anos e você começa a fazer uma cirurgia no joelho é um problema. Uma ruptura do menisco do joelho não é algo grave quando se tem 24, 25, 26 anos, mas é o pior momento possível porque é o período mais curto entre os Slams. Eu diria que a grama é o seu melhor piso no momento e o pior para os rivais que o enfrentam. Se ele desistir em duas semanas, será ruim. Isso também colocaria o US Open em perigo e poderia encerrar esta temporada e dar o último empurrão no próximo ano. Ele deve recuperar a saúde até 2025”.