A norte-americana Danielle Collins, número dez do mundo, vive uma situação curiosa na carreira. Ela anunciou no começo do ano que vai encerrar a carreira, mas entrou no top-10 e ainda conquistou o título do WTA 1000 de Miami, em março.
Em entrevista em Roland Garros, Collins não tem a percepção que os bons resultados estão ligados com o anúncio da aposentadoria. "Acho que não estou no melhor momento da minha carreira. Sinto que tem havido muita conversa sobre o assunto. 'Ah, você anunciou sua aposentadoria, então talvez você esteja jogando mais livremente por causa disso.' Eu realmente não sei o que isso significa para uma mulher de 30 anos que teve muita liberdade durante toda a vida", disse.
"Sinto que sempre tive muita confiança em quadra, muito trabalho e descobrir os pequenos detalhes das adaptações nas suas jogadas para melhorar aos poucos tanto técnica quanto taticamente. Acho que aborreci as pessoas com esse discurso, mas na verdade muito do sucesso das últimas semanas é produto de coisas que funcionaram porque fiz essas melhorias. Percebi que essas melhorias não são muito comentadas", acrescentou a norte-americana.
Collins estreou em Roland Garros com vitória no confronto norte-americano com Caroline Dolehide por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Na segunda rodada, a número dez do mundo encara a sérvia Olga Danilovic.