Djokovic esnoba torneio de Madri: 'Não estava no meu calendário'

O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, conversou com os jornalistas em Roma, onde é hexacampeão, esnobou o Mastes de Madri e falou de seu planejamento que prioriza com sua nova equipe Roland Garros, Wimbledon e os Jogos Olímpicos.

O sérvio desistiu da disputa em Madri, há duas semanas, pouco antes do sorteio da chave principal e foi questionado em Roma sobre a razão da desistência, já que durante Madri nada foi falado. Djokovic então foi sucinto: "Não fazia parte do calendário, o plano era vir para cá. É basicamente isso".

O Masters 1000 de Madri é um dos oito torneio da categoria que é obrigatório aos tenistas do top 30. Os tenistas podem não jogar um destes torneios e a desistência tem de ser justificada, como uma lesão por exemplo, à ATP.

Sem jogar desde que foi derrotado na semifinal do Masters de Monte Carlo pelo norueguês Casper Ruud, Nole foi perguntado sobre como está fisicamente e pontuou: "Tive muito tempo para descansar e treinar, tive um bom bloco de treinos. Cheguei aqui há dois dias para jogar na quadra central e passar mais quatro ou cinco dias treinando antes do meu primeiro jogo contra jogadores de ponta. Obviamente é diferente quando você treina com eles, jogando treinos você vê onde está o seu jogo e se prepara para uma boa forma para a primeira partida oficial. Acho que estou no caminho certo para chegar ao topo em Roland Garros. Espero que aqui em Roma eu possa jogar melhor do que em Monte Carlo. Vejamos, é a primeira vez que Roma e Madri são eventos de quase duas semanas como Indian Wells e Miami. Acho que isso te dá mais tempo para se recuperar entre as partidas se você ainda estiver vivo no torneio, o que acho que para mim é útil".

Nos últimos dois meses Djokovic realizou algumas trocas em sua equipe técnica, que incluiu a saída do croata Goran Ivanisevic, seu antigo treinador e do preparador físico italiano Marco Panichi, e foi questionado sobre estas mudanças: "Atualmente trabalho com um preparador físico com quem trabalhei por muitos anos (o austríaco Gebhard Gritsch). Não demorei muito para me adaptar ao programa dele, nos conhecemos muito bem e então sinto que nos sincronizamos desde cedo em termos do que queremos fazer e como abordar o programa de treinamento dentro e fora da quadra com Nenad (Zimonic) também. Estou satisfeito com os últimos 14 dias de treino e preparação focados neste torneio, mas particularmente para Roland Garros, Wimbledon e os Jogos Olímpicos. Esse é o bloco para o qual estamos nos preparando mais".