Nadal está feliz e destaca que aposentadoria do tênis tem outras razões

O espanhol Rafael Nadal, ex-número 1 e atual 305º, conversou com os jornalistas nesta quarta-feira em Roma no chamado 'media day', recordou bons momentos de sua história no torneio e voltou a falar sobre aposentadoria, que não tem data definida ainda.

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Rafa começou falando de como é estar em Roma: "Fiquei em casa por alguns dias, depois cheguei em Roma no sábado. Consegui treinar bem, mais ou menos, nos últimos dias. Estou ansioso para jogar em Roma, é um torneio que traz muitas lembranças inesquecíveis. Estamos levando no dia a dia. É minha terceira semana seguida em turnê, meu terceiro torneio seguido, algo que não acontecia há muito tempo. Isso é uma boa notícia. Preciso continuar, continuar explorando como posso jogar dias seguidos. Estou feliz com o que sinto hoje".

O espanhol foi questionado sobre o que o torneio onde é decacampeão significa para ele e recordou grandes duelos: ""É sempre uma grande emoção jogar aqui, os espectadores são muito apaixonados. Não é o momento de explicar todas as emoções que senti neste torneio. Partidas inacreditáveis com o (Guillermo) Coria, com o Roger (Federer) nas duas primeiras vezes que joguei aqui. Depois disso, consegui conquistar o torneio muitas vezes. É um torneio que faz parte da história do nosso esporte, é uma tradição, muito importante no circuito. Sinto-me afortunado por voltar a jogar aqui nesta fase da minha carreira. Estou motivado para amanhã e para o torneio".

Rafael Nadal foi questionado sobre a aposentadoria e falou: "Não tenho uma resposta clara. A primeira coisa é que quero jogar em Roma, este é o torneio em que estamos. Se me sentir pronto para jogar Roland Garros depois, não posso prever quais serão as minhas emoções, quero aproveitar todos os dias, gosto de jogar tênis, sempre confiando no meu corpo para ver quanto tempo consigo. Estou feliz com o que estou fazendo agora, quando falo em aposentadoria, não é porque não estou feliz jogando tênis ou porque não me sinto competitivo. Este não é o caso".

"É sobre o meu corpo não poder jogar semanas seguidas, treinar e aproveitar esses treinos. Então, chega um momento em que não faz sentido. Se você não consegue fazer as coisas corretamente todos os dias, não consegue se divertir por causa da dor e das lesões, então é praticamente impossível ter sucesso ou continuar lutando pelas coisas que o motivam. Agora é minha terceira semana no circuito, então é um bom momento, embora os resultados não sejam o que eram. Estou melhorando minhas sensações, meu nível. Vamos ver, quero seguir", completou ele.