Swiatek crítica WTA por decisões arbitrárias

Na conversa com os jornalistas em Madri, após vencer na estreia nesta quinta-feira, a polonesa Iga Swiatek, voltou a se questionada sobre o possível acordo entre a WTA e o governo da Arábia Saudita para realizar no país os principais eventos do calendário.

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Swiatek contou que ano passado estava mais envolvida nas questões 'políticas' do tênis, mas que agora está afastada focada em seu trabalho: "Tenho muito oq eu trabalhar em mim mesma, mas é claro que quero dar minha opinião quando é algo importante, mas agora eles estão apenas falando sobre rumores".

A número 1 do mundo mostrou-se desgostosa com a situação das atletas, que na sua visão possuem pouca voz nas decisões efetivas do circuito: "Aprendi que, por mais reuniões que tenhamos, não temos poder de decisão. Espero que o Finals da WTA seja sempre um grande evento, mas gostaria de saber se o WTA fará alguma alteração. Eles ainda estão negociando, mas estou curiosa para saber o que será feito. Viajamos para muitos lugares, tento focar no meu tênis e não tenho espaço na cabeça para pensar em outras coisas, mas vou ver o que encontro lá (na Arábia Saudita), porque ainda faltam vários meses".

O Finals da WTA, torneio que reúne as oito melhores da temporada, será realizado na capital da Arábia Saudita, Riad, este ano e em 2023 enfrentou uma série de problemas desde encontrar uma sede, ao anunciá-la, Cancún, três semanas antes do evento. As melhores do ano passado chegaram no paraíso mexicano com a estrutura da competição ainda sendo montada e reclamaram muito das condições, apesar de reconhecerem o carinho e a boa vontade de público e organização.

Mais uma vez, Iga pontuou que as tenistas não são tão ouvidas e comentou a gestão do CEO Steve Simon: “Às vezes é desconfortável. Há algumas situações em que seria bom que a WTA tirasse uma lição do que aconteceu, como o caso. As mudanças nos torneios obrigatórios da WTA para nós é um pouco difícil porque são questões importantes para o nosso calendário e para o nosso tempo de recuperação. Teremos mais reuniões, mas quero descobrir a influência que teremos nessas decisões.”