Informações do jornal The Telegraph revelaram que a Arábia Saudita fez uma oferta de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) para fundir os circuitos da ATP e da WTA, ou seja, o masculino e o feminino do tênis.
Fontes dizem que após as discussões do Premium Tour em Indian Wells no sábado, o presidente da ATP, Andrea Gaudenzi, pediu aos torneios Masters que ficassem para trás quando os quatro Grand Slams haviam saído da sala. Ele então os informou sobre uma oferta do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita.
O acordo é aparentemente urgente, com prazo de validade de 90 dias caso não seja aceito. A maior vantagem para o PIF seria um torneio Masters 1000 na primeira semana da temporada, que era o que os sauditas queriam o tempo todo.
E o que Gaudenzi vem defendendo há mais de um ano. No entanto, essa ideia foi fortemente contestada pelo dirigente da Tennis Australia, Craig Tiley, que estabeleceu o evento por equipes da United Cup na mesma data do calendário em janeiro. A animosidade resultante entre Tiley e Gaudenzi deu início ao caminho para o chamado modelo Premium Tour no ano passado. Agora parece ainda mais significativo que Gaudenzi não tenha comparecido ao Aberto da Austrália de janeiro junto com todos os outros participantes do tênis, mas em vez disso viajou para Riad para negociar com o PIF.
Um pequeno acordo de patrocínio foi anunciado no mês passado, colocando a marca PIF no ranking da ATP, mas isso foi claramente apenas um ponto de partida especialmente porque o diretor de receitas da Associação de Tênis dos Estados Unidos, a USTA, Lew Sherr, insistiu que os presidentes da ATP e da WTA deveriam ser convidados para as reuniões do Premium Tour de sábado como um ponto de cortesia.
Agora verifica-se que Gaudenzi tem seu próprio modelo unificador na manga, no qual ele ascenderia para se tornar um comissário de tênis para as duas turnês. Do jeito que as coisas estão, os Slams não fariam parte desta oferta do PIF.