Após fácil vitória por 6/0 6/0 6/3 sobre o francês Adrian Mannarino, 19º, Novak Djokovic fez uma nova reflexão sobre a aposentadoria e disse que só irá se retirar quando não for mais capaz de ganhar Grand Slams.
“Adoro tênis, sou apaixonado por competir e vou a todos os treinos com muita energia. Porém, estar separado da minha família me machuca cada vez mais, é por isso que mais luto agora e procuro adaptar na minha agenda. Acho que ganhei o direito de escolher quais torneios jogar e logicamente os Grand Slams são a prioridade. Ainda estou animado pelo fato de ter um break point a favor ou contra", disse o sérvio.
"Sou o número 1 e ainda estou no topo, não tenho vontade de deixar o tênis nessa posição, quero seguir em frente. Quando sinto que não sou capaz de competir no mais alto nível e não sou mais um candidato a vencer Grand Slams, será quando considerarei me aposentar."
"De qualquer forma, isso pode mudar, não sou mais um adolescente, sou pai e marido. Há muitas coisas que acontecem comigo na minha vida privada que eu gosto e exije minha atenção."
Ele disse ainda ter o fogo necessário e se surpreende porque acharia que seria um ano mais tranquilo: "Achei que este ano me sentiria mais relaxado ou pelo menos um pouco menos tenso, mas não é o caso. Você pode ver ainda hoje, eu tinha o jogo completamente sob controle e assim que tive um jogo complicado eu estava tendo discussões com meu box Ainda tenho aquele fogo interior que me permitiu alcançar tudo o que conquistei. Não jogo mais por dinheiro ou pontos, só quero jogar porque adoro competição."