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Canadense revela que muitos do top 600 se corrompem e só 20% são pegos

Domingo, 24 de dezembro 2023 às 18:33:29 AMT

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Tênis Profissional

O canadense Filip Peliwo revelou problemas financeiros e que já recebeu oferta para entregar partida. E a oferta foi de cinco mil euros, mais de R$ 25 mil. Ele contou o drama financeiro que viveu.



"O saldo da minha conta bancária está no vermelho este ano. Felizmente, tive dinheiro guardado de outras épocas, porque em 2023 gastei muito mais do que ganhei. Será impossível viver apenas da minha carreira profissional como tenista. Se eu tiver uma lesão grave e ficar sem dinheiro, consideraria a opção de treinar outros tenistas e competir também. ", alertou Filipe.

"Uma vez pensei em me dedicar a finanças ou algum tipo de negócio, mas o tênis é a minha vida, sinto que nunca vou deixar de me dedicar a isso. Adoro me dedicar a isso, viajar pelo mundo para jogar torneios, mas obviamente, eu gozo muito menos do que quem disputa torneios de Grand Slam e não vivencia situações como as que tenho que vivenciar”, comentou Peliwo antes de surpreender com a revelação de seus objetivos. “Ainda sonho em ser o número 1 do mundo e ganhar um Grand Slam, mas no curto prazo o que quero é entrar no top 200 para poder competir nas fases anteriores do Grand Slam”, disse o polaco. .

"Quando estou numa quadra consigo identificar facilmente as pessoas que estão lá para apostar. A situação melhorou muito nos últimos anos. Nesta temporada recebi uma proposta de patrocínio um pouco estranha. Fui incentivado a saber mais , e não demorou muito para propor que me deixassem ganhar uma partida, e em troca me deram entre 3.000 e 5.000 euros. Informei imediatamente o diretor do torneio e a Unidade de Integridade do Tênis", reconhece o jogador canadense .

"Estou convencido de que há jogadores que ganham a vida entregando jogos. Na verdade, quando tentaram me convencer a colaborar, me disseram que tinham muitos tenistas top 600 trabalhando com eles, mas acho que também em nos torneios de nível Challenger tem gente se deixando subornar. Houve muita melhora na detecção dessas práticas, mas eu diria que no máximo 20% de quem faz isso é pego", alerta antes de se referir a outro grande problema. , como ameaças nas redes sociais.

"Depois de cada um dos jogos que jogo recebo mensagens ameaçadoras nas redes sociais. Nunca respondi a ninguém, simplesmente bloqueio quem me enviou essa mensagem. Não me causa grande stress emocional, mas logicamente não é algo que eu Gosto de experimentar. Isso me tira energia porque depois de cada partida tenho que ler essas coisas e bloquear quem me conta. Já me acostumei, mas entendo que há outros tenistas que têm dificuldade em fazer isso. isso", comentou Filip Peliwo, lançando luz sobre as misérias do tênis.

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