A canadense Leylah Fernandez, xxª da WTA, foi um dos destaques da última edição do programa L'Antichambre da TV de seu país em razão da recente conquista da Billie Jean King Cup e fez um balanço da temporada 2023 cheias de altos e baixos.
Leylah comentou a semana em Sevilha, na Espanha, que foi encerrada com uma vitória brigada com a Itália na grande final: 'Foi uma semana incrível, de muitas emoções", iniciou ela contando que a equipe sabia de seus pontos fortes e foi para vencer o torneio.
"Heidi [El Tabakh - a capitã] é uma ótima treinadora para nós. Ela me incentivou e me deu pontos importantes em partidas importantes. Estou muito feliz por ter tido essa experiência com as meninas e a equipe de apoio", completou.
Ao ser questionada sobre sua temporada 2023, que teve um série de período bons e ruins, a tenista foi sincera: "Não foi uma temporada muito boa para mim. Eu me dou 4 em 10, para ser honesta".
Fernandez pontuou, entretanto, que a vitória sobre a brasileira Beatriz Haddad Maia (então vice-campeã do WTA 1000 do Canadá) e a semana jogando em Montreal ajudou-lhe a ser um impulso na temporada que foi finalizada com a conquista do título em Hong Kong e da Billie Jean king Cup: "Isso me deu confiança, espero ir bem em 2024".
Vice-campeã do US Open 2021, Fernandez faz uma análise fria de si mesma: "Perdi minha identidade numa quadra de tênis. Eu queria mudar meu tênis e isso não me ajudou. Perdi muito em primeiras e segundas rodadas. Mas tenho muita sorte de ter pais que são honestos comigo. Meu pai [Jorge Fernandez e que também é seu treinador] me disse que eu estava perdida nas quadras, que não parecia estar me divertindo como antes".
A tenista revelou que derrotas precoces como a de Wimbledon a fizeram perceber o mesmo que os pais já viam: "Durante meus treinos com meu pai, comecei a redescobrir o prazer de jogar um belo tênis. De não ficar pensando em bater forte na bola, mas apenas me divertindo jogando voleios, drop shots, slices. Acho que isso resultou no final do ano com um título".