Após chegar na semifinal da Copa Davis no último dia 23, Novak Djokovic fecha 2023 em saldo positivo. Ao conquistar sete títulos ao longo da temporada, o tenista sérvio retomou o posto de número um no ranking da ATP.
Seu desempenho ao longo do ano é notável, com 55 vitórias em 61 jogos disputados. Fora das quadras, Djokovic continuou a manter sua postura, adicionando ainda mais prêmios ao seu patrimônio.
No ATP Finals, Jannik Sinner buscou a vitória na decisão realizada no último domingo no Pala Alpitour, em Turim, na Itália. No entanto, Sinner acabou derrotado por 2 sets a 0 em uma partida que durou 1h42 minutos.
Djokovic conquistou seu sétimo título no torneio, superando Roger Federer, que acumula seis conquistas e já se aposentou.
Com um total de 24 títulos de Grand Slam, o sérvio expressou sua satisfação após a vitória, considerando a temporada como uma das melhores de sua vida. Ele reconheceu a qualidade adversária, que o derrotou na fase inicial do torneio.
Durante o período em que Nadal e Federer estavam em plena atividade, Djokovic enfrentava desafios maiores. Entre 2017 e 2019, por exemplo, o sérvio conquistou quatro títulos de Grand Slam, enquanto Federer obteve três e Nadal, cinco.
Após conquistar a primeira vitória no US Open deste ano, Djokovic já começava a reassumir o posto de liderança, inclusive dominando o cenário de aposta esportiva no tênis.
O sérvio acumulou pontos suficientes para ultrapassar Carlos Alcaraz, um jogador espanhol e uma das estrelas emergentes do tênis. Apesar de Alcaraz ser o atual campeão, ele foi eliminado na semifinal.
A diferença no ranking entre Djokovic e Alcaraz chegou a 3 mil pontos, mas agora diminuiu para 1.490, mesmo com o sérvio mantendo a liderança.
Na prática, é altamente provável que o sérvio encerre o ano como número 1. Além da vitória no US Open, ele comemorou mais dois títulos de Grand Slam.
Em 2023, Djokovic conseguiu sete títulos:
Adelaide;
Aberto da Austrália;
Roland Garros;
ATP Masters 1000 Cincinnati;
US Open;
ATP Masters 1000 Paris;
ATP Finals.
Para 2024, além das premiações, o tenista pode quebrar mais recordes, como se tornar o maior campeão de Wimbledon e alcançar o maior número de vitórias em Grand Slams. Em ambos os casos, o recorde atual pertence ao aposentado Roger Federer.
O ex-rival de Djokovic compartilha com ele a liderança no mais antigo torneio de tênis do mundo, ambos com sete títulos. Quanto às vitórias em Grand Slams, o suíço mantém uma vantagem de oito jogos, totalizando 369 contra 361 de Djokovic.
Outro feito inédito é conquistar o título olímpico nos Jogos de Paris em 2024. Até o momento, Djokovic possui apenas a medalha de Bronze, conquistada em Pequim 2008.
Com um histórico de 28 títulos e 1.084 vitórias contra 212 derrotas, o tenista sérvio continua a superar a si a cada ano de sua carreira, destacando-se como um dos maiores de sua geração, mesmo aos 36 anos.
Na temporada 2023, os ganhos totais de Djokovic atingiram a marca de US$ 15,9 milhões, o equivalente a R$ 77,3 milhões.
A vitória no ATP Finals, que aconteceu no fim de semana do dia 17, contribuiu significativamente, acrescentando US$ 4,4 milhões ao seu saldo. Segundo a ATP, ao longo de sua carreira, o tenista sérvio já acumulou impressionantes US$ 176,2 milhões em premiações, ou R$ 857 milhões na cotação.
A revista Forbes o destaca como o tenista mais bem remunerado do mundo. Segundo dados levantados pela publicação, Djokovic recebeu a quantia de US$ 38,4 milhões no período de agosto de 2022 a agosto de 2023, desconsiderando impostos e taxas de agentes.
Anteriormente, o recorde nesse aspecto pertencia a Federer, que recebia anualmente US$ 95 milhões. Djokovic assumiu o topo dessa lista devido à aposentadoria do suíço, ocorrida em setembro de 2022, quando Federer tinha 42 anos.
O único que se aproxima do sérvio, tanto em desempenho nas quadras quanto em ganhos financeiros, é Carlos Alcaraz. O jovem espanhol, de 20 anos, arrecadou US$ 31,4 milhões nos últimos 12 meses, com US$ 11,4 milhões provenientes das competições e cerca de US$ 20 milhões advindos de acordos de patrocínio.