Logo após superar a brasileira Beatriz Haddad Maia na semifinal de Roland Garros, a çpolonesa Iga Swiatek conversou com o ex-top 5 Fabrice Santoro na Philippe Chatrier e comemorou a consistência apresentada paa se garantir em mais uma final em Paris.
Crédito: Jimmie48Photography / WTA
"Honestamente, estou feliz de ter jogado de maneira consistente a cada ano e muito feliz de poder estar em mais um", comentou ela sobe sua terceira final em Roland Garros.
Ao se perguntada sobe como conseguiu vence o jogo, tendo Bia sido sua advesária mais complicada no torneio e tendo estado quebras acima nos dois sets: "Eu não sei. Ela usou bem o fato de ser canhota o jogo todo e ela também consegue jogar agressiva e reto. Estou feliz de ter jogado de maneira sólida em pontos decisivos e em especial no tiebreak, pois eu não tenho tido tanta sorte assim", finalizou com bom humor.
Sobre como se preparará para a final: "Não tem muito o que mexer em minha rotina, se você chegou à final é porque sua rotina está correta. É claro que vai ser um pouco diferente, sempre é. Nossos objetivos é jogar este tipo de partida antes de qualquer outro Eu tenho que estar focada do que tenho que fazer em quadra. Com certeza faremos um grande jogo para entreter vocês".
Paa agradecer aos poloneses presentes, Iga bincou que não sabia se o público era polonês ou brasileiro, já que os gritos de "Iga" e "Bia" pareciam bem próximos. Depois a polonesa agradeceu na língua materna os compatriotas pela torcida.
Mais tarde, em coletiva de imprensa, ela elogiou a brasileira: "Estou muito feliz por estar novamente na final. Foi uma partida difícil, principalmente no segundo set. Foi estressante às vezes, então estou feliz por ter sido sólido e ter conseguido fechar o placar no tiebreak. Não foi fácil e a Beatriz jogou muito bem”.
“Ela usa o fato de ser canhota e usa spin no saque. É apenas taticamente um pouco diferente. Você sempre tem que mudar muitas coisas que faz na quadra porque ela é canhota. Mas eu sabia que posso usar meu poder na argila e até torná-lo físico, se necessário. Hoje eu estava muito confiante em mim mesmo."
Ela buscará no sábado o tricampeonato em Paris com apenas 22 anos. Ela só tem duas derrotas em 29 jogos no torneio. Ao ser perguntada se sonha em seguir Rafael Nadal com 14 títulos no torneio, ela rechaça: "Eu não diria esse tipo de motivação. Sou mais uma pessoa que tenta fazer o meu melhor todos os dias e espera o melhor. Mas não como Rafa, o que ele fez e continua fazendo é incrível. Nunca pensei que isso seria possível para mim, estava totalmente fora do meu alcance. Ele jogou muito bem por muitos anos, não sei se isso será possível para mim. Mas eu apenas tento competir e manter a calma ano após ano, fazer tudo um passo de cada vez.”
Ela tem uma derrota contra Karolina Muchova, sua rival da final, confronto realizado em 2019: "Sinto que ainda conheço o jogo da Karolina porque treino muito com ela desde 2019 e também a vejo mais do que a maioria das jogadoras. Gosto muito do jogo dela, respeito-a e sinto que é uma jogadora que pode tudo. Ele tem um ótimo golpe, consegue acelerar o jogo e tem ótima técnica. Assisti às partidas delas e sinto que conheço muito bem o jogo deles, mas nas partidas é diferente e estarei pronto para qualquer coisa."