Sabalenka não atende a imprensa mais uma vez em Roland Garros

Por conta dos problemas da guerra na Ucrânia, pela segunda vez seguida a bielorrussa Aryna Sabalenka não atendeu a imprensa na tradicional coletiva após os jogos em Roland Garros.

Ela derrotou a americana Sloane Stephens, 30ª, por 7/6 (7/5) 6/4 e se garantiu nas quartas de final. O motivo foi o duelo contra a ucraniana Elina Svitolina, que acontecerá na terça-feira. Ela já não tinha atendido a mídia após a última partida quando na entrevista anterior foi confrontada por um repórter que a perguntou se era a favor do ditador de seu país Aleksandr Lukashenko, questionamento que ela não quis responder.

Sabalenka atendeu apenas a mídia oficial da WTA.

"Foi uma luta louca. Estou super feliz com essa vitória. Foi uma batalha muito dura e ela voltou por 5 a 0 e isso diz muito sobre a grande lutadora que ela é e que ela não tinha intenção de me dar uma vitória fácil. Então foi uma partida apertada, principalmente no primeiro set", disse a tenista que comentou as mudanças após o 5 a 0: "Não sei. Acho que houve alguns momentos chave em que não terminei bem, e então ela começou a acreditar um pouco mais em si mesma. As pessoas começaram a apoiá-la mais e ela jogou com convicção e os fãs começaram a me apaixonei por ela e ela jogou muito bem. Também senti que caí um pouco, mas estou feliz por ter vencido o primeiro set."

Foi a primeira vez que ela atuou na sessão noturna e destacou: "Acho que é um pouco diferente, acho que a bola não voa tanto. Foi muito mais lento. Eu diria que quando começamos até, sei lá, talvez os três primeiros jogos, foi meio de semelhante à sessão do dia, a velocidade da bola eu senti assim. Mas depois tudo começou a ficar cada vez mais lento, e acho que é por isso que ela teve mais oportunidades e foi um pouco difícil para mim ajustar a bola porque Foram condições muito lentas e isso tem sido difícil para mim. Mas não sei. Gosto de jogar durante o dia. Gosto de jogar à noite. Acho que é um tênis um pouco diferente e uma atmosfera diferente e a partida de hoje foi incrível. "

"No início não esperava tanta gente. Havia muita gente que veio nos ver. Foi um grande ambiente, grande apoio. Não sei, havia algo, não sei, senti que foi como uma final, com arquibancadas cheias e todos se divertindo, ou pelo menos foi o que senti."

Sobre o duelo contra Svitolina, ela destacou: "Ela está jogando um tênis muito bom aqui em Paris, se movimentando bem. Ela é outra jogadora que vai correr muito e devolver muitas bolas, e eu só tenho que ter paciência e esperar aquela tacada perfeita para finalizar o ponto. Não devo ter pressa. Tenho que ir lá, lutar e mostrar o meu melhor tênis."

Ela se mostrou feliz com seu desempenho no torneio: "Estou muito feliz, com o que estou feliz? Estou muito feliz por ter conseguido lidar com esse tipo de pressão jogando na quadra de saibro. Não é tão rápido no saibro quanto em Madri, por exemplo. São condições difíceis para mim, e estou muito feliz por poder lidar com isso. Posso mostrar meu tênis aqui. Posso lutar e gosto muito de jogar no saibro, sabe. Isso é muito importante."