O grego Stefanos Tsitsipas, número cinco do mundo, celebrou sua vitória e vaga nas quartas de final de Roland Garros e agora irá enfrentar seu algoz, Carlos Alcaraz, por vaga na semifinal.
Ele marcou 7/5 6/3 6/0 sobre o austríaco Sebastian Ofner: "Pela primeira vez em muito tempo tirei uma soneca antes do jogo. Não sei se me ajudou ou não, mas a verdade é que me senti bem durante todo o jogo. Acho que é uma boa forma para recarregar meu corpo com energia, desde que você não durma por uma ou duas horas, porque nesse caso você pode sair grogue e lento na quadra. O desempenho de hoje foi muito positivo, mantive a abordagem tática, interpretei seu jogo muito bem e deu um jeito de dominar as trocas e ganhar pontos. Estou satisfeito", afirmou o grego.
O tenista filosofou ao ser perguntado sobre sua forma de jogar: "Acho que tenho uma grande oportunidade de expressar minha natureza criativa dentro e fora da quadra. É verdade que existem certas limitações como tenista, mas a maneira como você quer se expressar com seu jogo é infinita, você não deve coloque limites em si mesmo como jogador. A caixinha mágica de uma quadra de tênis é meu playground e adoro experimentar coisas novas no treinamento e aplicá-las na competição. A maneira como jogo tênis expressa perfeitamente minha personalidade e me considero um artista quando jogo tênis. Gostaria de ser caracterizado dessa forma", avisa.
Ele terá a dura missão de bater Carlos Alcaraz pela primeira vez. São quatro derrotas em quatro jogos: "O que eu preciso é fazer uma grande partida, jogar um tênis muito bom. O Carlos consegue manter um nível de intensidade muito alto durante toda a partida, não te dá espaço para relaxar. Ele é muito rápido, tem muita energia e acho que todas as suas rotinas na quadra o ajudam muito a manter a concentração, assim como o sorriso. No momento, vencê-lo é um dos grandes desafios do mundo do tênis. Isso nos impulsiona a ser melhores e rivalidades como essa são as mais difíceis e valiosas para o nosso esporte. Quanto mais vezes eu enfrentá-lo, mais oportunidades terei de acabar vencendo, estou em busca dessas oportunidades”, afirmou.
Questionado se prefere que o jogo seja realizado durante o dia ou à noite, o grego parece não ser muito claro sobre isso, embora acabe optando sutilmente pelo dia. "É uma boa pergunta, não tinha pensado nisso e não sei se beneficiaria mais a mim ou a ele jogar à noite. A verdade é que gosto que a bola quique muito e tenha aceleração, por isso se eles nos jogam à noite, vou procurar novas fórmulas, mas acho que estarei preparado para competir em qualquer circunstância", finalizou.