No caminho de Bia em Paris, Rybakina se mostra confiante

A cazaque Elena Rybakina, número quatro do mundo, que está no caminho de Beatriz Haddad Maia para eventual oitavas de final em Roland Garros, se mostrou muito confiante para o Grand Slam.

Vice-campeã do Australian Open, campeã em Indian Wells, campeã em Roma, ela vive seu melhor momento: “Não penso muito nos rankings. Claro que é bom ver a evolução, também no ranking. No ano passado também joguei bem, mas agora sinto que estou um pouco mais consistente e fazendo um bom trabalho com a equipe. Eu só quero continuar e veremos até onde posso ir este ano", disse a tenista que venceu seu primeiro grande torneio no saibro no Foro Itálico.

“No saibro, acho que ganhei meu primeiro torneio WTA, então desde então sei que posso jogar bem no saibro também. Eu só preciso me preparar de forma diferente. Talvez eu precise de mais tempo e também da experiência dos últimos anos. No geral, acho que estou melhorando muito fisicamente e também joguei muitas partidas este ano. Não importa a superfície, sinto que isso me dá confiança de qualquer maneira. Estamos tentando melhorar todos os aspectos do jogo. Acho que ainda há muito o que trabalhar, mas tudo está indo na direção certa."

Há dois anos, Rybakina havia derrotado Serena Williams em Roland Garros, fato que lembra com carinho: "São boas lembranças de quando joguei contra o Serena. Foi também o meu melhor resultado de Grand Slam na época. Cheguei na segunda semana. Também me deu a confiança de que posso jogar bem no saibro. Então, estou feliz por estar de volta e espero ir longe aqui também”.

Ela somou sua terceira vitória em quatro duelos contra Iga Swiatek e foi questionada se sente superior a ela e também Aryna Sabalenka: "Eu não sinto muito. Percebo quando alguém está falando e perguntando sobre isso. Fizemos um bom começo até agora, mas sinto que muitos jogadores têm sido consistentes. Ainda estamos neste Grand Slam e temos mais dois, o ano é longo. Vamos ver como corre, mas espero que continue assim. Por agora diria que estamos desenvolvendo uma rivalidade pelos resultados. E acho que, de certa forma, nós nos pressionamos”.