Swiatek revela incômodo com a altitude de Madri

Iga Swiatek, número 1 do mundo, comentou sobre a vaga na semifinal do WTA 1000 de Madri, na Espanha, após marcar 6/0 6/3 na croata Petra Martic, 27ª favorita. E revelou ser incomodada com a altitude do local.

"Acho que foi um desempenho bastante sólido e limpo. Estou muito feliz com a maneira como me concentrei. Tenho sido bastante consistente com minhas táticas e acho que valeu a pena", disse a polonesa que encara a russa Veronika Kudermetova, 13ª colocada.

Ela comentou sobre o quãpo difícil é se adaptar à altitude: "Ainda não sei. Acho que posso me adaptar a qualquer coisa. Claro que é um pouco mais difícil do que a maioria dos torneios por causa disso, mas todos os torneios temos algo para trabalhar. No começo é bastante estranho, mas com certeza hoje senti que entrei no ritmo e me acostumei com a altura. É difícil comparar com os diferentes lugares do circuito, mas me sinto muito bem aqui agora."

"Tenho vindo a ganhar experiência a jogar aqui e é cada vez mais fácil manter a disciplina em todos os jogos e tomar as decisões certas. Porque no início senti que tinha de tratar de muitas coisas que eram um pouco diferentes de Stuttgart , por exemplo.  Mas neste momento ficou mais natural e posso usar um pouco mais a minha intuição. Era o que eu procurava. Ainda assim, vou ir passo a passo, porque cada jogo jogo em condições diferentes. Amanhã vai fazer bastante frio à noite, então sempre há algumas coisas para trabalhar, mas estou muito feliz por ter feito um jogo sólido como hoje."

Ela comentou o quão complicado é manter o foco após dar um pneu no set inicial: "Depende às vezes até do dia. Mas aprendi a lidar com isso, não importa quais pensamentos estejam em minha mente. Eu tento reiniciar e começar do início no segundo set e também estar ciente de que meu oponente provavelmente quer começar do começo também. Princípio para que ela possa mudar alguma coisa ou jogar melhor. Então isso me ajuda a manter a disciplina e o foco. Às vezes no tênis não temos controle total sobre o que está acontecendo. Às vezes o adversário pode reagir estressado, ou eles pode até relaxar e pensar que não tem nada a perder. Então eu diria que cada situação é diferente. Mas já tive muitas situações em que ganhei sets por 6/1 ou 6/2, então é bem parecido. Aprendi a lidar com isso."