Sinner lamenta queda para Alcaraz, mas diz: 'Sei que estou muito perto'

O italiano Jannik Sinner analisou sua derrota na semifinal do Masters 1000 de Indian Wells, na Califórnia, na noite deste sábado, por 7/6 (7/4) 6/3 diante do espanhol Carlos Alcaraz, segundo colocado.

"A verdade é que foi muito apertado, mas as escolhas que fiz acho que foram acertadas. Simplesmente houve algumas oportunidades que não soube aproveitar, uma pena, por vezes me lembrou o jogo que nós tivemos no US Open. Tênis é assim acho que a diferença foi principalmente no saque, hoje meus percentuais foram muito baixos, então é muito difícil vencer uma partida como essa”, lamentou o 13º colocado.

Apesar da queda, o italiano sai de cabeça erguida: "Estou otimista, sei que estou muito perto, mas tenho muito a melhorar em termos de movimentação na quadra. Às vezes com um pouco mais de força eu conseguia me mover ainda melhor, mais rápido, então vou continuar nessa direção. Na minha opinião, melhoramos muito nos últimos meses, acho que mostrei isso, mas ainda tenho espaço para avançar. Sei que, fisicamente, levarei de 2 a 3 anos para atingir meu auge, porque meu crescimento foi um pouco mais lento."

“Tem que aceitar que isso faz parte para chegar até aqui, mesmo que seja muito difícil, já que você treina todos os dias para jogar da melhor forma possível. No final das contas, acho que o torneio foi muito positivo para mim: venci um top 5, joguei um contra o Carlos e, além disso, foram apenas alguns pontos que fizeram a diferença. Você olha o 6-3 e o que pensa é que não foi assim, ele só ganhou quatro pontos a mais do que eu. Tanto eu quanto minha equipe estamos otimistas, embora às vezes seja difícil aceitar essas derrotas”.

Este foi o quinto duelo contra o espanhol e o tira-teima a favor dele. Ele comentou a rivalidade com Alcaraz: "Quero sempre mostrar um tênis excelente, e no US Open acho que nós dois jogamos muito bem. Entre nós há sempre muitas trocas, muita velocidade, vê-se que nos conhecemos um pouco, embora em cada jogo mudemos alguma coisa. Sem dúvidas acho que se melhorei foi também graças a ele, hoje na minha cabeça já tenho o que preciso melhorar para vencê-lo na próxima vez. Não é só uma questão de serviço, tem muito mais coisas, por exemplo, o uso da mão na rede na hora de lançar um drop shot, embora nessa velocidade de jogo seja difícil pensar onde tem que bater. Desta vez ele foi melhor, mas no próximo jogo vamos começar os dois do zero”.