A Agência Internacional de Integridade no Tênis (ITIA) acaba de anunciar que a chinela Barbara Gatica, 233ª da WTA, foi banida do tênis por 3 anos por assumir que perdeu uma partida deliberadamente em troca de dinheiro durante a temporada 2016.
A tenista de 26 anos foi enquadrada em três incisos da sessão D 1 do código de ética e conduta anticorrupção do tênis, S.D.1. d; S.D.1.b; S.D.1.f.
Gatica admitiu aos investigadores que participou de uma atividade de combinação de resultados em que perdeu deliberadamente uma partida em troca de uma compensão financeira. A infração ocorreu durante a temporada 2016, mas não foi anunciado de qual partida se tratava.
A ITIA comunicou que a pena de tenista começou a ser cumprida no último dia 9 de dezembro e durará até 8 de dezembro de 2025. Além disso, a tenista deverá pagar uma multa de US$ 5 mil, cerca de R$ 26.480.
Vale ressaltar que pelas regras de punições da Federação Internacional de Tênis (ITF) e a ITIA, as multas e penas são aplicadas conforme o nível em que o atleta compete e portanto fatura. O fato de Gatica admitir a infração e, possivelmente, ter colaborado com a investigação ajuda a diminuir o tempo de sua pena.
Com melhores resultados da carreira nas duplas, Gatica já fez parceria com tenistas brasileiras. em 2016, por exemplo, chegou à semifinal do ITFde Kokke, na Bélgica, ao lado da campineira Carolina Meligeni Alves.
Em 2018, Gatica conquistou 3 títulos ITF nas duplas, todos ao lado da brasileira Rebeca Pereira. Com Rebeca ainda venceu outros 2 ITFs em 2019, um em 2020 e outro em 2021. Este ano, a parceria entre Rebeca e Gatica venceu 4 ITFs, mas a sequência foi interrompida em julho, quando a chilena testou positivo no antidoping.