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Tsitsipas: 'Não tenho pressa para ser Nº 1. Um dia vou chegar'

Segunda, 14 de novembro 2022 às 20:30:17 AMT

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Tênis Profissional

Stefanos Tsitsipas, número três do mundo, fez uma análise de sua estreia com derrota no ATP World Finals nesta segunda-feira, torneio com os oito melhores do ano, disputado em Turim, na Itália.



Tsitsipas perdeu de Novak Djokovic por 6/4 7/6 (7/4) e agora não tem mais chances de virar o número 1 ao término do torneio, precisaria vencer o evento de forma invicta: "Está claro que se eu tivesse vencido todos os cinco jogos desta semana, teria sido digno dessa posição, mas realmente não é algo que estava em minha mente. Me deixou animado por ter opções matemáticas para alcançar algo que, para mim, é um sonho e uma meta. Uma meta de longo prazo. Não tenho pressa de chegar lá, para ser sincero, e acredito muito que um dia chegarei lá. O que preciso fazer é focar no meu tênis, na minha progressão como jogador, e não ficar obcecado com isso porque será apenas consequência de um trabalho bem feito, caso chegue. Posso ser feliz sem ser o número 1, embora obviamente, se eu conseguir, ficarei ainda mais", disse Stefanos Tsitsipas que enfrentará Daniil Medvedev no dia seguinte.

"A sensação que você tem em um torneio como esse é que você não pode relaxar um momento e que todos os participantes chegam com uma ambição tremenda de vencer. Dá muito prestígio ser o melhor entre os melhores, além de o impulso no ranking que isso pode dar para ganhar jogos aqui. É claro que começar com uma vitória é importante, mas vou focar em ver as coisas de uma perspectiva otimista. Essa derrota me fará sair ainda mais motivado no próximos dois duelos e o principal é que estou me divertindo bastante na competição. Neste momento, minha prioridade é ter essa sensação, independente de ganhar ou perder depois", destacou o campeão da edição de 2019.

Questionado se aquela vitória em Londres lhe dá confiança para esta edição, o tenista grego tenta recordar algumas das sensações vividas, e captá-las agora: "Naquela semana mostrei uma mentalidade competitiva muito boa, que estou tentando recuperar agora. As boas lembranças e a maneira como alcancei esse grande sucesso me ajudarão. Acho que o que fiz melhor foi o gerenciamento emocional de momentos difíceis e sob pressão O fundamental é se adaptar ao ritmo do rival e poder acompanhá-lo em todos os momentos. Se eu fizer isso, por pior que seja o dia, sei que posso competir bem”, comentou.

Tsitsipas acredita que a quadra está bem veloz: "Não há como negar que a quadra é muito rápida, mas acho que isso pode beneficiar meu jogo. Não estou feliz com o que fiz no primeiro set e minha sensação é que no segundo set já encontrei o ritmo certo. Tudo foi decidido em alguns pontos onde o fator sorte é decisivo e, infelizmente, me escapou", declarou o tenista grego.

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