Andrey Rublev, número nove do mundo, se garantiu nas quartas de final do ATP 500 de Astana, no Cazaquistão, nesta quarta-feira e em entrevista ao site da ATP confessou qual é sua maior fraqueza.
"Todo mundo tem suas próprias fraquezas. Minha fraqueza é mental, e pouco a pouco tento fazer melhorias nesse aspecto", diz um Rublev convicto que detecta perfeitamente sua maior fraqueza, mas que se orgulha de suas melhorias nesse aspecto. O melhor exemplo de seus avanços está no duelo contra Denis Shapovalov no último US Open, uma montanha-russa de emoções e mudanças de inércia em que o tênis de Andrey prevaleceu: "Antes havia explodido e por isso teria perdido o jogo. Mesmo assim, inclusive nos momentos em que parecia impossível manter a compostura, fui capaz de conseguir. Me pareceu um ponto de mudança e fui capaz de ganhar aquele jogo. Depois me senti um pouco orgulhoso comigo mesmo. Mostrei na quadra que sou melhor como pessoa na hora de controlar essas situações, mas não quero focar nisso. Ainda era momento de voltar para a realidade e seguir resolvendo este problema".
"A maioria das pessoas erra e é assim. Nós, atletas, também erramos, também somos assim. Tenho um ótimo tênis para chegar ao próximo nível, mas eu mesmo fui quem o evitou. Em Nova York, me comportei melhor em quadra como pessoa, fui melhor como jogador, fui mais profissional, consegui aguentar momentos apertados e complicados, mas é algo que leva tempo."
Rublev passou pelo chinês Zhizhen Zhang por 6/3 6/2 e encara o francês Adrian Mannarino que derrotou o belga David Goffin por 3/6 6/1 7/5.