O grande confronto de quartas de final entre Rafael Nadal e Novak Djokovic se aproxima. Os dois se qualificaram nesta sexta para as oitavas de final com o sérvio enfrentando o argentino Diego Schwartzman e o espanhol tendo o canadense Felix Aliassime pela frente.
Em bate-papo com a televisão francesa nesta sexta após seu jogo, o ex-tenista francês perguntou qual seria a preferência dele para a eventual partida, jogar na rodada diurna ou noturna. Nole respondeu: "Tudo que posso dizer que eu e Rafa teríamos pedidos diferentes (risos)".
Nadal respondeu em coletiva que nesta sexta que não gosta de jogar à noite em Roland Garros por conta da umidade e do quique da bola que é bem diferente, sobretudo se está frio. Ano passado o espanhol perdeu a semifinal que começou ainda com o cair do dia e terminou à noite.
Ainda na coletiva, Djokovic comentou que não guarda rancor e deseja voltar à Austrália onde foi deportado este ano.
"Em relação à mudança de governo, sim, ouvi a notícia, mas não sei nada sobre o meu visto, se ele será restabelecido e se poderei retornar à Austrália. A verdade, eu gostaria. Eu gostaria de viajar para lá e jogar o Aberto da Austrália. Não guardo rancor. O que aconteceu aconteceu. Se eu tiver a oportunidade de voltar para a Austrália e jogar em um lugar onde tive os maiores sucessos da minha carreira em nível de Grand Slam, é claro que gostaria de voltar. Veremos o que acontece".
Ele voltou a comentar sobre o ex-treinador e tricampeão de Wimbledon, Boris Becker, que está preso em Londres: "Parte meu coração que ele tenha que passar por isso. Não quero entrar em se o processo é justo, o que foi feito ou não. Como alguém que considera Boris um amigo e familiar, tivemos um grande relacionamento ao longo dos anos, ele sempre foi bom para mim e minha família, principalmente quando trabalhamos juntos por três anos e conquistamos grandes coisas juntos, mesmo quando paramos de trabalhar juntos, nosso relacionamento continuou tranquilo. Já perguntei ao seu filho Noah se posso fazer alguma coisa. Tento estar lá, com os familiares dele, porque não consigo me comunicar com ele. É horrível, não sei o que dizer. É triste que alguém que conheço tão bem e que, acima de tudo, é uma lenda do nosso esporte, está passando por isso. Espero que continue forte."
Sobre seu rival de domingo, Diego Schwartzman, Djokovic teceu elogios: "Diego é um dos jogadores mais rápidos do circuito. Seus melhores resultados foram no saibro, não há dúvida de que ele é um adversário muito difícil. Eu o conheço bem, fizemos partidas muito boas em várias superfícies. Você sempre espera que uma bola após a outra chegue até você. Estou pronto para essa batalha física. Não passei muito tempo na quadra até agora e estou batendo muito bem na bola, então estou ansioso por esse desafio."