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Verdasco explica críticas a Madri e detona chefe geral do torneio

Quarta, 27 de abril 2022 às 17:59:06 AMT

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Tênis Profissional

Após bater o uruguaio Pablo Cuevas nas 8ªs de final do ATP 250 de Estoril, em Portugal, em 6/2 6/3 o ex-top 7 e atual 118º, Fernando Verdasco, explicou suas duras críticas ao novos donos do Masters e WTA de Madri, a empresa IMG, e sua política de convites.



Derrotado na fase final do qualificatório de Estoril pelo francês Pierre Hugues Herbert, o veterano espanhol de 38 anos entrou na chave após desistência do argentino Diego Schwartzman, cabeça de chave 2, que sofre de fatiga muscular após fazer semi em Barcelona.

Verdasco contou que permaneceu em Cascais diante da possibilidade de desistências e que soube do próprio Schwartzman que ele desistiria do torneio: "Eu lhe agradeci, porque sei que esta seria uma grande oportunidade de somar pontos e estar ainda mais próximo do top 100. Se eu vencesse hoje já seria 45 pontos e mais os 6 do quali".

O veterano disse que sua motivação a seguir no circuito é estar onde passou boa parte de sua carreira. O espanhol contou que o período da pandemia foi "especialmente difícil" porque ele ficou sem jogar, precisando operar o joelho e por sim viu-se abaixo dos 200 do mundo exatamente por ter se submetido a duas cirurgias diferentes. 

"Quero voltar (ser 100), mas sei que é um caminho duro. Ainda mais agora, peço convites a todo lado e não os ganho. Aqui (Estoril) eu entendo, mas Madri, minha cidade, que joguei 17 anos seguidos e não há convite. Todos os convites são para jogadores IMG, que estão 500 do mundo. Há um francês, Pouille, que é muito amigo meu. Mas se tirem um convite dele e dão pra mim em Paris.. só que isso não existe. O caminho será duro, mais difícil, mas eu não vou deixar de lutar por ele", contou.

Questionado se não poder jogar em Madri lhe dá mais motivação para a campanha em Estoril, o espanhol revelou: "Claro que sim. Eu sabendo que Feliciano [López diretor de Madri], que é muito meu amigo, lutou desde o começo tentando um convite pra mim. Sei porque vi, vi como ele escreveu e-mails à IMG explicando e sempre lhe disseram que não.  E por isso eu disse a ele: 'Feli, publicamente vou sempre te defender, que tentou o convite pra mim'".

"Mas eu não tenho como não deixar de estar decepcionado com o torneio, em especial com seu chefe Gerard [Tsobanian diretor geral da Super Slam Ltda], que agora trabalha respondendo a IMG. Para mim é triste que Gerard não foi capaz de dar um convite para o número 1 de Madri, quando mais ele precisa saindo de duas operações. Eu me inscrevi no Challenger de Aux-Provance (França), por conta das dificuldades que Feli teve, pensei em jogar em Aux-Provance, Bourdeaux e o quali de Roland Garros. Então, ir bem aqui, ou mesmo vencer mais um jogo, fazer semis, são pontos que eu precisaria vencer muitos jogos em Challenger para somar. Então, estou motivado a seguir somando pontos para subir no ranking", completou ele.

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