Medvedev: 'Ser número 1 não é um sonho, mas um objetivo'

Principal favorito na chave do ATP 500 de Acapulco, no México, o russo Daniil Medvedev conversou com os jornalistas após vencer o francês Benoit Paire na estreia do torneio e revelou

Questionado sobre se sente pressão para ser número 1 do mundo. Medvedev asincerou: ""Quando eu era criança, é verdade que eu sonhava em ser o melhor do mundo, mas porque eu via isso como impossível. Há anos eu vejo isso como uma possibilidade, então pensar nisso me motiva, não é mais um sonho, mas um objetivo", iniciou o russo.

"Acho que não tenho uma pressão diferente do que tive em outros momentos da minha carreira, porque estamos sempre estabelecendo metas ambiciosas para sermos melhores. Sendo o número 2, você assume que o desafio que você deve. O que está definido para você é subir mais uma posição. Gosto de jogar tênis, continuo melhorando meu jogo e aprendo com as derrotas, por mais que odeie perder", completou.

Medvedev também foi questionado sobre o que aprendeu com a derrota no Australian Open: "Olha, eu tinha claro que o público ia torcer pelo Rafa [Nadal] porque ele estava enfrentando uma oportunidade incrível de conquistar algo histórico, não tenho problema com isso. O que não suporto é um comportamento desrespeitoso. A vida no circuito é muito interessante e tudo o que vivo é percebido por mim como experiências que me ajudam a crescer, como pessoa e como tenista. Acho que amadureci muito e estou melhor agora depois do que aconteceu em Melbourne porque também alcancei meu próprio Assumo que cometi erros e sei que devo continuar trabalhando em minha força mental".

"Não me surpreende, porque toda vez que um jogador alcança algum sucesso importante, Novak não hesita em enviar uma mensagem de parabéns. Somos todos muito competitivos em quadra, às vezes cometemos erros, mas no caso dele, ele nunca teve um palavrão no final de uma partida com um rival",