O argentino Juan Martín del Potro está de volta à Suíça, onde passará por uma nova cirurgia no joelho na busca por retornar em definitivo ao circuito profissional de tênis. A informação é do jornal La Nación.
De acordo com a reportagem argentina, Delpo decidiu viajar para a Basileia, logo após competir na primeira rodada do ATP 250 de Buenos Aires, onde foi superado pelo compatriota Federico Delbonis.
Delpo escolheu a clínica especializada em ortopedia, biomecânica e lesões esportivas Rennbahnklinik, pela qual diversos tenistas encontraram solução para suas lesões, dentre eles recentemente o grego Stefanos Tsitsipas, o espanhol Pablo Andújar e o sérvio Novak Djokovic, todos tratando o cotovelo, além do italiano Fabio Fognini, que operou os dois pés e o suíço Roger Federer, que operou o joelho esquerdo.
A luta de Del Potro com o joelho direito tem sido maior que a batalha com lesões nos dois punhos, para os quais precisou ser submetido a um total de três cirurgias.
Juan Martín del Potro lesionou o joelho em uma queda sofrida em quadra durante a disputa do Masters de Xangai, em 2018. De lá pra cá, o tenista tentou muitos trabalhos de recuperação antes de ser submetido a sua primeira cirurgia, realizada em junho de 2019, em Barcelona pelo ortopedista Ángel Ruiz Cotorro, que também é médico de Rafael Nadal.
A luta persistiu, e o argentino precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico de "limpeza" do joelho em Miami, já em janeiro de 2020, sob responsabilidade de Lee Kaplan.
O problema não se resolveu e em agosto de 2020, ainda com muitas dores, Delpo foi à Suíça ser operado por Roland Biedert em Berna. O médico foi responsável pela primeira artroscopia realizada por Federer, esta no joelho direito, em 2018.
Del Potro ainda tentou, em dezembro de 2020, ser submetido a um tratamento inovador com células tronco em Porto Alegre. Em março de 2021, o argentino foi submetido a uma nova cirurgia reparadora para tentar disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio. Desta vez o procedimento foi realizado pelo ortopedista argentino Jorge Chahla, em Chicago.