Com uma campanha irretocável até o momento, a número 1 do mundo, Ashleigh Barty, chegou à final do Australian Open sendo a tenista que menos ficou em quadra no torneio e liderando as estatísticas positivas do jogo.
Barty sofreu apenas duas quebras em todo o torneio, ambas no confronto contra a americana Amanda Anisimova pelas oitavas de final, e foi muito efetiva na devolução dos saques das adversárias, convertendo em toda sua campanha 26 quebras de saque das adversárias.
Em todo o torneio, a australiana é a segunda com maior conversão de breakpoints, com 26 quebras conquistadas em seis partidas. Barty está atrás da ´polonesa Iga Swiatek, que tem 26 quebras em cinco jogos.
Ash Barty é ainda a segunda com maior número de aces na campanha, 35 em seis jogos, apenas um atrás de sua adversária da semi, Madison Keys, que fez 36 em seis jogos.
Em termos de primeiro serviço, Barty é muito superior as adversárias e venceu 83% dos pontos que jogou neste fundamento. A segunda maior vencedora neste fundamento é a suíça Jill Teichmann, que apresentou 78% de aproveitamento, mas fez apenas dois jogos na chave. Barty venceu 137 pontos dos 166 que sacou com primeiro serviço, o que dá uma média de 4,8 pontos perdidos nesse fundamento por partida. Na semifinal foram 4 exatamente.
Barty e a jogadora com o menor tempo em quadra a chegar a segunda semana do Australian Open e chega à final com apenas 6h06 de partida.