A federação australiana de tênis (Tennis Australia) negou a informação de que estaria negociando possibilidades médicas de exceção para que tenistas pudessem jogar o Australian Open e demais torneios no país sem terem se vacinado.
O porta-voz da TA foi ouvido pelo SMH e negou com contundência que não tem buscado defender tenistas que gostariam de competir sem vacina contra a COVID-19. ““Qualquer pedido de isenção médica deve seguir diretrizes governamentais estritas com base no conselho clínico do ATAGI (sigla que define o conselho técnico australiano sobre Imunização). Este é o mesmo processo que se aplica a qualquer pessoa que queira entrar na Austrália”, esclareceu a Tennis Australia.
“Qualquer sugestão de que a Tennis Australia está buscando‘ brechas ’nesse processo é simplesmente falsa”, negou os rumores e ainda ressaltou: “Julgar as isenções médicas é o domínio de especialistas médicos independentes. Não estamos em posição de influenciar este processo, e nem estaríamos ”.
O vice-primeiro ministro do estado da Victoria, onde fica Melbourne, James Merlino, também negou a possibilidade das autoridades abrirem exceção a algum tenista: “Minha opinião, e eu acho que a visão de todos os vitorianos, a expectativa é que todos que comparecem ao Australian Open - jogadores, espectadores, equipe, oficiais, todos estão totalmente vacinados”.
“As isenções são para circunstâncias excepcionais em que uma pessoa tem uma condição médica aguda - o que significa que ela não pode ser vacinada”, esclareceu. “Isso deveria se aplicar a um jogador de tênis de elite totalmente saudável? Eu acho que não”, concluiu Merlino.