Por Gustavo Loio - A fantástica virada de Novak Djokovic contra Rafael Nadal deixa o sérvio muito perto do bicampeonato em Roland Garros. A menos que o grego Stefanos Tsitsipas, debutante em finais de Grand Slam, faça o jogo da vida no domingo, o número 1 do mundo vai erguer o cobiçado troféu.
A aula de Nole na semifinal foi não só de tênis, mas mental também, obviamente. Como o sérvio conseguiu manter um nível altíssimo mesmo em situações delicadas contra Nadal, que costuma se agigantar em momentos importantes. Até então, o espanhol vencera o rival em 7 dos oito duelos em Paris.
É impossível o grego derrotar o líder do ranking domingo. Claro que não. Mas é bem pouco provável, em que pese o ótimo momento do grego.
Difícil imaginar que Nole vai dar brechas ao rival na decisão. O recordista de títulos (9) do Aberto da Austrália costuma crescer na reta final dos Slams. Vide a atuação incrível contra Nadal. O número 5 do mundo vai ter que cortar um dobrado pra fazer frente ao favoritíssimo adversário.
Devido, principalmente, à hegemonia do espanhol (dono de 13 títulos), muitos acreditavam que o líder do ranking não chegaria à decisão. Mas Djokovic chega voando baixo e tudo indica que ele vai erguer o 19º título de Slam domingo.
Se isso acontecer, não será surpresa se o número 1 do mundo repetir o feito em Wimbledon, onde já triunfou cinco vezes, e no US Open, torneio em que tem três canecos. Nesse cenário, Nole ultrapassaria o suíço Roger Federer e Nadal. Ambos têm, hoje, 20 troféus de Slam.
Outro detalhe é que Djokovic, campeão em Melbourne no início do ano, jamais (como Nadal e Federer) venceu todos os Slams na mesma temporada. E precisaria alcançar essa proeza para, pela primeira vez, ser recordista de Majors.
A conferir…
Sobre Gustavo Loio
Jornalista formado em 1999 e pós-graduado em Assessoria de Comunicação, já trabalhou com Gustavo Kuerten. E, também, nas redações da Infoglobo (O Globo, Extra e Época), do Diário Lance! e do Jornal O Dia, além do site oficial do Pan de 2007, no Rio.