Em entrevista ao site do Excelsior, o diretor do ATP 500 de Acapulco, no México, Raul Zurutuza comentou que a falta de dinheiro disponível para o cachê de Rafael Nadal tirou do torneio a possibilidade de contar com a presença do atual campeão.
Os altos custos para "organização da bolha sanitária para os jogadores", bem como a redução da capacidade de venda de ingressos dada a pandemia, "forçou o torneio a fazer escolhas difíceis", afirmou Zurutuza.
"A relação com Carlos Costa (empresário de Nadal) é muito boa e a coisa foi aberta, a verdade é que não temos dinheiro pra pagar. Nosso orçamento este ano é mega limitado, então decidimos investir dinheiro em trazer quem temos que trazer", revelou o diretor a respeito do contrato estabelecido com o alemão Alexander Zverev, para três aparições consecutivas no torneio, iniciada em 2020.
"Já tínhamos o contrato assinado com Zverev e sairia mais caro cancelar que pagar por ele. E os outros jogadores, os quatro ou cinco que convidados como a possibilidade de pagar cachê pela presença, encaixaram, eles pediram valores substancialmente menores do que costumam fazer", pontuou ele que não terá a presença do tricampeão Rafaael nadal, mas tem confirmada presenças de Zverev, do grego Stefanos Tsitsipas e do alemão Alexander Zverev.
O veículo mexicano estima que Nadal pede entre US$ 500 mil US$ 1 milhão de cachê para a participação em torneios não obrigatórios do calendário, caso de ATPs 250 e 500.
Nadal divulgou horas depois nas suas redes sociais que não veio por conta dos problemas nas costas: "Lamento muito não participar em Acapulco 2021. É um ano difícil para todos e no meu atual estado de saúde, com dores nas costas, fica impossível realizar a viagem tão longa. Me encanta Acapulco, joguei lá meus últimos quatro anos, mas este ano não foi possível. Quem sabe em 2022!" disse Nadal.