Em um comunicado publicado em seu site, a Real Federação Espanhola de Tênis (RFET) expressou seu descontentamento com o confinamento irrestrito de 14 dias de mais de 72 atletas, incluindo a joia local, Carlos Alcaraz. RFET pede a Tennis Australia providências.
A publicação da RFET leva em consideração que os tenistas todos viajaram a Austrália sabendo que deveriam obedecer as diretrizes das autoridades governamentais locais e que seriam eliminados da disputa do Australian Open caso desse positivo para COVID-19.
Porém, ressalta no comunicado: "Não foram informados sobre a possibilidade de que seriam severamente confinados caso viajassem no mesmo avião de algum passageiro positivo, sem ter em conta a proximidade física dos jogadores com os positivos".
Sem nomear Paula Badosa, que estava no grupo de 72 confinados irrestritamente e que hoje testou positivo para COVID. A RFET faz menção a Mario Vilella e Carlos Alcaraz, destacando que este último é menor de idade (tem 17 anos), que saíram do qualificatório já estando na bolha sanitária em Doha.
A federação destaca que os dois atletas "não terão condições de competir em um Grand Slam, como os demais jogadores" e afirma que toda a temporada dos atletas pode ser comprometida por esse formato de quarentena.
"Os tenistas afetados são atletas de elite que precisam se manter ativos para poder render e sem se lesionar. Sem falar do prejuízo psicológico que afeta um atleta de um esporte em que o aspecto mental é muito exigido", pondera a RFET solicitando uma resolução dos casos dos atletas afetados pela decisão.