Diretor do Australian Open, Craig Tiley, conversou com a imprensa australiana e de acordo com o The West, afirmou que os casos positivos para COVID-19 não estão com vírus ativo e por isso não podem contaminar os demais, mesmo assim a quarentena será mantida.
Tiley revelou aos jornalistas que os dois casos de jogadores positivos para COVID-19 não estão mais com vírus ativo e não podem contaminar outras pessoas e por isso não foram removidos do hotel onde os demais colegas estão hospedados em Melbourne.
"Os casos agudos que temos agora, em outras palavras, o do hotel médico, são seis pessoas e nenhuma delas é jogador. O DHHS (departamento de saúde do estado da Victoria) precisará confirmar se eles estão liberando vírus, mas posso dizer que eles não estão no hotel médico".
Segundo o diretor do DHHS, Brett Sutton, mesmo que não estejam contaminando pessoas, a "mudança de status" não elimina a exigência da quarentena para todos os envolvidos, o que inclui 72 jogadores em confinamento absoluto.
Craig Tiley negou tanto a possibilidade de atrasar a competição, como de realizar as primeiras rodadas em melhor de três sets e apresentou sua solução ao problema do confinamento obrigatório de duas semanas: "O que precisamos é que quando eles saiam e joguem, é alongar o tempo máximo possível e fornecer o cronograma certo para esse grupo. Começamos os torneios no dia 31 de janeiro, que é um domingo, e tudo o que se precisa fazer é reduzir o tamanho das chaves e então você pode começar na terça-feira, por exemplo. Dois ou três dias podem fazer uma grande diferença, porque então os jogadores podem vir e ter cinco, talvez, quase seis dias de preparação extra".
Tiley faz referência ais torneios prévios ao Australian Open programados, dentre eles dois ATP 250 e WTAs simultâneos em Melbourne;