Por Fabrizio Gallas - Gustavo Kuerten completa, nesta quinta-feira, dia 3 de dezembro, 20 anos de um de seus maiores feitos no tênis, o título da então Masters Cup, que hoje é o ATP Finals, torneio com os oito melhores do ano.
Guga teve na competição uma de suas maiores atuações e também superações. Ele competia com Marat Safin buscando o número 1 do mundo e dependia da conquista para atingir tal feito e que o russo não alcançasse a final.
A primeira rodada contra Andre Agassi minimizou as esperanças com uma derrota e problemas nas costas. Ele jogou com proteção e acabou derrotado por 4/6 6/4 6/3.
A desconfiança era grande, mas Kuerten deu a volta por cima. Precisava vencer todos os duelos restantes. Derrotou Manus Norman, um dos seus maiores rivais, por 7/5 6/3. Na última rodada da fase de grupos passou por Yevgeny Kafelnikov por 6/3 6/4.
A semifinal contra Pete Sampras mostrou uma das grandes atuações na carreira de Kuerten virando para 6/7 (7/5) 6/3 6/4 em duelo super apertado com passadas, lindas bolas próximas a rede e muita vibração após salvar um break-point no 5/4 sacando para a vitória.
A final contra Agassi era a revanche e a atuação foi perfeita. Winners de direita, de esquerda e a vitória contundente por um triplo 6/4. Um de seus melhores jogos na carreira. O título, o choro, o abraço e beijo na mãe Alice e a bandeira do Brasil na cerimônia do troféu em plena Lisboa, em Portugal. Festa brasileira e o número 1 pela primeira vez confirmado no dia 4 de dezembro onde ficou por 43 semanas.