Rafael Nadal, número dois do mundo, declarou à revista GQ que Toni Nadal é a pessoa mais importante de sua carreira. Os dois ficaram juntos até o fim de 2017. Atualmente ele é treinado pelo também espanhol, Carlos Moya.
"Quando você está vivendo uma situação assim, todo o esportivo sempre passa para o segundo plano. Fica igual pra mim se a parada beneficia ou prejudica, simplesmente não pensei nada de tênis. Creio que tivemos muitas coisas mais importantes para pensar em algo que creio que não deixa de ser secundário. Quando as coisas se puserem bem novamente espero poder estar novamente preparado e seguir sendo competitivo em cada torneio que disputar", disse Nadal sobre o retorno previsto para Roma, no meio de setembro.
"Se falarmos sobre questões esportivas, Toni foi a pessoa mais importante em minha carreira sem dúvida alguma. Sem ele diretamente eu não seria nem tenista. Em 2017 foi ele quem me disse que queria descansar e focar mais na academia ou estar mais em casa. Não tivemos nenhum tipo de problema nem muito menos. Com ele sempre esteve tudo bem. Sempre disse ao longo de minha carreira que antes de ser seu pupilo, sou seu sobrinho. Ele antes de ser meu treinador, é meu tio".
Nadal afirmou não ter medo de sua aposentadoria e admite estar mais perto: "Tudo na vida tem um princípio e um fim. Para ser honesto não sou uma pessoa que costuma ter medo do fim. Respeito sim, mas medo não. Quando chegar o momento de me retirar do tênis será o momento de aceitar e seguir buscando motivações na vida".
Sobre a briga para ser o maior de todos em títulos de Grand Slam, ele disse: "Não creio que Federer siga jogando por mim ou por ninguém. Ele segue jogando porque gosta deste esporte e porque é divertido. Pelo simples motivo porque gosta de fazer o que faz e sua paixão é a mesma há muitos anos".