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Murray vibra: 'Quando perder esse instinto competitivo é quando vou parar'

Terça, 25 de agosto 2020 às 10:31:03 AMT

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Tênis Profissional

Ex-número 1 do mundo, Andy Murray celebrou a vitória sobre o sétimo do mundo, o alemão Alexander Zverev, que lhe deu vaga nas oitavas de final do Masters 1000 de Cincinnati, pela primeira vez nesta fase de um Masters em mais de três anos.



O escocês marcou 6/3 3/6 7/5 após ver o rival sacar para a vitória em 5/4: "Não creio que nenhum dos dois jogamos particularmente bem quando estavamos perto da linha de fundo, mas era talvez o mais esperado já que não jogamos nenhuma partida muito longa. Fazia um calor ridículo no começo do jogo, com umidade. Sascha não sacou tão bem no final, o que obviamente me ajudou, mas lutei duro e é um bom esforço ganhar isso depois de não jogar por um tempo. Me alegro por ter superado", disse o escocês que faz apenas o primeiro torneio no ano após problemas no quadril.

 

Murray chegou a abrir 4/1 no terceiro set, mas permitiu que Zverev fizesse quatro games seguidos: "Cometi alguns erros graves, deixei de mexer os pés, também um pouco de nervosismo, um pouco de fadiga. E também oxidaçãi, creio que de não jogar e ter que fechar partidas contra os melhores do mundo durante muito tempo...mas acredito que dentro de mim tenho fé em mim mesmo muito forte e sei que posso ganhar jogos como este. Mesmo que nem sempre parece assim quando estou olhando para a quadra, sempre creio, inclusive quando aparentemente parece que estou fraquejando ou sendo negativo ou o que for".

 

"Confio no meu instinto competitivo, sim. Creio que é uma grande fortaleza minha. Não o perdi ainda. Quando isso acontecer, provavelmente será o momento da aposentadoria. Mas sim, ainda tenho essedesejo e essa luta para tentar ganhar partidas, competir e tirar o máximo proveito de mim".

 

Sobre jogar sem público, Murray declarou: "Preferia com público. Hoje bati um winner na linha e ficou tudo um silêncio. Te alimenta o público. Isso talvez explique a queda de intensidade em uma partida tão longa como essa".

Nesta terça ele pega Milos Raonic, 30º e ex-top 3. São 12 jogos e nove vitórias do britânico: "Enfrentei muito. Tem um grande saque. Hoje vi um pouco de seu jogo contra Daniel Evans. Está sacando bem, jogando agressivo,que é onde gosta".

 

 

 

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