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Apesar de novo decreto com limite de público, Roland Garros quer ser exceção

Quarta, 12 de agosto 2020 às 13:42:26 AMT

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A federação francesa de tênis (FFT) segue firme com a ideia de receber entre 50 e 60% de sua média de público, mesmo após o primeiro ministro do país estender a ordem de permissão de eventos com público de no máximo 5 mil pessoas.



Após o anuncio do primeiro ministro do país Jean Castex, o jornal L'Equipe procurou os organizadores do torneio para compreender como a medida impactará o torneio e teve como resposta uma negativa da FFT, que não está preocupada. "Continuamos a trabalhar com responsabilidade e em estreita colaboração com os serviços do Estado num clima positivo e construtivo para que o torneio de Roland-Garros aconteça nas melhores condições”, informou os organizadores que pretendem receber 20 mil pessoas nos primeiros dias de torneio e outras 10 mil nos dias finais, a partir das semifinais.

Os organizadores do Slam francês se apegam a um detalhe do pronunciamento de Castex, que flexibiliza a regra, dando aos prefeitos das cidades certa autonomia com "a possibilidade de derrogar com a verificação do estrito respeito das instruções sanitárias", disse em seu pronunciamento.

E é nisto que confiam os organizadores: "O complexo de Roland-Garros estende-se por 12 hectares [...] o que constitui num complexo esportivo excepcional que permite, através da gestão do fluxo, conciliar o estrito cumprimento das regras de proteção à saúde e a organização de um evento que seja excepcional e responsável", disse ao jornal.

Roland Garros também pretende liberar a retirada de máscaras por parte dos espectadores desde que eles estejam sentados em seus respectivos assentos. Para a circulação no complexo e busca por seus lugares, o público terá de fazer uso de máscaras. O item, obrigatório no país em diversas situações e ambientes, incluindo ruas de algumas cidades, são exigidos para torcedores de futebol, por exemplo. 

 

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