Em texto para o site Behind The Racquet, projeto criado pelo tenista norte-americano Noah Rubin para que tenistas do mundo todo contem suas histórias, o número 1 do Brasil e 82º do mundo, Thiago Monteiro, fala sobre ser adotado e a gratidão por sua mãe.
"Sou adotado. Quando eu nasci, minha mãe estava se recuperando do câncer de mama. Ela queria adotar porque achava que eu poderia ser uma estrela brilhante em sua vida. Eu devo tudo a ela", inicia o cearense natural de Fortaleza a respeito de Dona Fátima Monteiro.
"Eu nunca quis conhecer meus pais biológicos porque não acho necessário. Minha mãe me criou e nada pode mudar isso. Sou um dos primeiros jogadores de alto nível do norte do Brasil. Eu venho de uma família humilde, não pobre, mas não rica. Eu cresci com minha mãe, irmão (Faber) e três irmãs (Letícia, Jéssica e Flávia). Eu nunca conheci meu pai, meus pais estão separados e não temos contato com ele".
O tenista contou que deixou a casa da mãe em Fortaleza aos 14 anos para se tornar profissional na academia de Larri Passos em Santa Catarina, "a três horas e meia de voo de distância", recordou. Monteiro ainda ressaltou que apesar dos conterrâneos não acreditarem muito no seu futuro, o irmão Faber o apoiava muito e "dirigia até 10 horas para eu jogar um torneio juvenil".
Monteiro ainda recordou uma lesão séria que sofreu na Eslováquia em 2015, quando esteve diante da primeira incerteza a cerca do esporte: "Pela primeira vez, eu não tinha certeza do que iria acontecer comigo".
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