O jornal australiano The Age trouxe à tona uma informação preocupante sobre a realização da edição 2021 do Australian Open, trata-se do segundo contra pandemias, que protege e até viabiliza torneios em situações de pandemia.
O seguro foi assinado pela Tennis Australia (federação local que organiza o Australian Open) há alguns anos e deve expirar antes da edição 2021, o que pode vir a ser um problema para a organização, caso a pandemia da COVID-19 avance entre o fim do ano de 2020 e janeiro de 2021, quando o torneio será realizado.
O contrato tem um viés de proteção econômica caso o torneio não possa vir a ser realizado em razão de uma pandemia ou necessite de uma organização especial e custosa. O seguro é similar ao feito pela organização de Wimbledon, que desde 2002 pagou a sua seguradora um valor estimado em 1,5 milhão de libras anuais e deverá obter uma recuperação financeira superior a 100 milhões de libras.
Desde o cancelamento de uma série de torneios profissionais de tênis em março, a Tennis Australia tem buscado renovar o seguro contra pandemias, sem sucesso por razões econômicas, como já especulava a imprensa local e foi confirmado pela federação ao The Age, através de um porta-voz: "Embora pudéssemos ter cobertura pandêmica como parte de nossa política nos últimos anos, a situação atual do COVID-19 o torna proibitivo no futuro, certamente no curto prazo", disse um porta-voz.